Ligamos
grátis

Glossário

  • Abcesso

    s. m. (fr. abcès; ing. abscess) coleção de conteúdo purulento, bem delimitada. Pode ser acompanhado de dor, rubor e febre.

  • Abdómen agudo

    s.f. (fr. syndrome abdominal aigu; ing. acute abdomen) dor abdominal, de início súbito e alta intensidade. A maioria de caráter urgente e diagnóstico específico, geralmente de tratamento cirúrgico. (ex: apendicite, colecistite, pancreatite)

  • Adenite

    s. f. (fr. adenite; ing. adenitis) inflamação de um ou mais gânglios linfáticos. Pode ser causada por infeções agudas, ou doenças crónicas. Na sua apresentação, manifesta se por uma tumefação

  • Afasia

    s. f. (fr. aphasie; ing. aphasia) incapacidade de falar ou compreender linguagem, devido a lesão cerebral no centro da linguagem.

  • Alopécia

    s. f. (fr. allopécie; ing. alopecia) comummente conhecida por pelada, constituí uma queda de cabelos ou pêlos temporária (diferente de calvicie, que corresponde a uma queda definitiva)

  • Amaurose

    s. f. (fr. amaurose; ing. amaurosis) perda da visão. Usualmente devido a lesão do nervo óptico. Pode ser transitória (amaurose fugaz) ou permanente, uni ou bilateral.

  • Amenorreia

    s. f. (fr. aménorrhée; ing. amenorrhea) ausência da menstruação. Pode ser de causa primária, como no caso de ausência de menstruação em adolescentes com 14 a 16 anos, que nunca menstruaram (ausência de menarca). Ou, de causa secundária, quando acontece em mulheres que tinham ciclos regulares e deixam de menstruar por um período de tempo superior a 3 meses, na ausência de gravidez.

  • Anasarca

    s. f. (fr. anasarque; ing. anasarca) edema generalizado. Esta acumulação generalizada de líquido pode dever se a Insuficiência Cardíaca Congestiva, a Insuficiência Renal, entre outras.

  • Aneurisma

    s. m. (fr. anévrysme ou anévrisme; ing. aneurysm) dilatação de um vaso, que pode ser devida a lesão, ou perda de elasticidade, existindo vários tipos de aneurisma, consoante a sua localização (ex: aneurisma abdominal, aneurisma cerebral)

  • Anúria

    s. f. (fr. anurie; ing. anuresis) diminuição ou ausência de excreção urinária, geralmente causada por insuficiência renal.

  • Artralgia

    s. f. (fr. arthralgie; ing. arthralgia) dor articular.

  • Artrite

    s. f. (fr. arthrite; ing. arthritis) inflamação de uma ou mais articulações. Designação abrangente, podendo ser de várias causas, entre elas, traumática, degenerativa, inflamatória (ex: artrite reumatoide, gota, artrite séptica, artrite psoriátrica).

  • Artrose

    s. f. (fr. arthrose; ing. noninflammatory arthritis) peturbação crónica e degenerativa das articulações. Causa comum de ida ao médico, constituindo uma das causas mais comuns de afeções articulares. Pode manifestar se através de dor, limitação do movimento (rigidez), diminuição da função. Tem como locais comuns de aparecimento: anca (coxartrose), joelhos (gonartrose), coluna vertebral, mãos, ombros, cotovelos, punhos e pés.

  • Ascite

    s.f. (fr. ascite; ing.ascites) acumulação de líquido na cavidade peritonial (abdomén). Quando em elevadas quantidades, leva a um aumento do volume abdominal, tornando o abdómen globoso, em batráquio.

  • Astenia

    s.f. (fr. asthénie; ing. asthenia) sensação de fraqueza, cansaço físico geral, com diminuição das forças.

  • Baço

    s.m. (provém do latim lien; fr. rate; ing. spleen) órgão linfático abdominal presente em todos os animais vertebrados com importante função imunitária e de regulação de células sanguíneas.

  • Bacteriémia

    s.m. (fr. bactériémie; ing. bacteremia) presença de bactérias no sangue, sendo frequentemente assintomática e de resolução espontânea.

  • BCG (Bacillus Calmette

    Guérin) s.f. vacina usada primariamente como proteção contra a tuberculose, causada pelo Mycobacterium tuberculosis.

  • Bicípete/bicípede

    s.m.(do latim caput) músculo com dois tendões na extremidade; pode ser: Bicípete braquial (fr. biceps brachial; ing. biceps brachii) músculo localizado na região anterior e superficial do braço, com inserção superior na apófise coracoideia e inferior na tuberosidade do rádio. Realiza a flexão e supinação do antebraço e elevação e abdução do braço. Bicípede crural (fr. biceps fémoral; ing. biceps femoris) músculo da coxa localizado na parte externa da coxa, com inserção superior na tuberosidade isquiática, septo intermuscular externo e linha áspera e inferior na cabeça do peróneo. Realiza a flexão e rotação externa da perna sobre a coxa e a extensão da coxa.

  • Bílis

    s.f.(fr. bile; ing. bile) fluído produzido pelo fígado e armazenado na vesícula biliar e ajuda à digestão de lípidos no intestino delgado.

  • Bradiarritmia

    s.f. (fr. bradyarythmie; ing. bradyarrhytmia) ver bradicardia.

  • Bradicardia

    s.f. (de bradi e do grego kardia; fr. bradycardie; ing. bradycardia) diminuição da frequência cardíaca (FC); normalmente para uma FC menor que 60 batimentos por minuto (bpm).

  • Bradicinésia

    s.f. (de bradi e do grego kinésis; fr. bradykinésie; ing. bradykinesia) lentificação dos movimentos, agravada com a repetição dos mesmos. sendo um sintoma cardinal na Doença de Parkinson.

  • Brida

    s.f. (fr. bride; ing. bridal) aderências resultantes da resposta do nosso organismo a agressões tais como cirurgia, quimio ou radioterapia, trauma, infeção, entre outras; são mais comuns no abdomén e são causas frequentes de quadros de obstrução intestinal.

  • Brônquio

    s.m. (fr. bronche; ing. bronchus) estrutura tubular pertencente ao sistema pulmonar que vai desde a traqueia até aos bronquíolos permitindo a passagem do ar.

  • Bronquiolite

    s.f. (fr. bronchiolite; ing. bronchiolitis) inflamação dos bronquíolos normalmente associada a infeção viral.

  • Bronquíolo

    s.m. (fr. bronchiole; ing. bronchiole) estrutura tubular pertencente ao sistema pulmonar que se segue aos brônquios, terminando nos ductos alveolares e respetivos alvéolos.

  • Bronquite

    s.f. (fr. bronchite; ing. bronchitis) inflamação dos brônquios.

  • Brucelose

    s.f. (fr. brucellose; ing. brucellosis) zoonose causada pela bactéria Brucella.

  • Bucal

    adj (do latim bucca; fr. oral; ing. oral) relativo à boca.

  • Cálculo

    s.m. (fr. calcul; ing. calculus) formação sólida que se forma em qualquer parte do corpo, mais frequentemente no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e podem ter diferentes composições dependendo das condições biológicas como por exemplo ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, colesterol entre outros.

  • Carcinoma

    s.f. (fr. carcinome; ing. carcinoma) tumor maligno, mais comum, derivado das células e tecidos epiteliais, que surgem em diversos órgãos ou sistemas e em ambos os sexos, com possibilidade de invasão e originar metástases.

  • Cardiomegalia

    s.f. (fr. cardiomégalie; ing cardiomegaly) aumento, por dilatação ou por hipertrofia, do volume do coração. Pode ser causado por hipertensão arterial, doença coronária, insuficiência cardíaca entre outras patologias.

  • Cefaleia

    s.f. (fr. céphalée; ing. headache) termo médico referente a dor de cabeça difusa ou localizada, que pode exacerbar se devido ao efeito de influências exteriores (luz, ruído, movimento) ou de causas internas (emoções, trabalho intelectual).

  • Choque anafilático

    s.m. (fr. choc anaphylactique; ing anaphylactic shock) emergência médica em que há risco de morte, devido a uma reação alérgica grave que surge em poucos segundos ou minutos após contato com substância a que se tem alergia (camarão, penicilina, amendoins, etc). Provoca rápida constrição das vias aéreas, edema da glote entre outros sintomas, sendo necessário tratamento urgente.

  • Cianose

    s.f. (fr. cyanose; ing. cyanosis) coloração azulada da pele, leitos ungueais e mucosa devido ao aumento da hemoglobina não oxigenada (desoxi hemoglobina) devido a deficiente oxigenação do sangue por insuficiência respiratória, cardíaca entre outras patologias.

  • Cirrose

    s.f. (fr. cirrhose; ing. cirrhosis) substituição de tecido normal de um órgão (fígado cirrose hepática) por tecido cicatricial fibroso não fucionante devido à morte celular. Ocorre devido a agressão contínua por toxinas, álcool, medicamentos entre outros que irá prejudicar todo o funcionamento do órgão, podendo assim conduzir a hipertensão portal e carcinoma hepatocelular (CHC).

  • Cistite

    s.f. (fr. cystite; ing. cystitis) inflamação ou infeção da bexiga, mais frequente em mulheres, manifestando se por ardor ao urinar (disúria), aumento da frequência miccional (polaquiúria) entre outros sintomas.

  • Coágulo sanguíneo

    s.f. (fr. caillot; ing. blood clot) formação sólida resultante do processo de coagulação. Pode ser produzido devido a agressões físicas (cortes), infecções, tumores, medicamentos entre outros.

  • Colecistectomia

    s.f. (fr. cholécystectomie; ing. cholecystectomy) remoção cirúrgica da vesícula biliar. Mais frequentemente através CVL (cirurgia videolaparoscópica )

  • Colesterol

    s.m. (fr. cholestérol; ing. cholesterol) composto orgânico importante para o Homem por estabilizar as membranas celulares e ser base de várias hormonas. É sintetizado pelo próprio corpo embora possa ser adquirido através da dieta. O aumento do mesmo designa se de hipercolesterolemia.

  • Cólica

    s.f. (fr. colique; ing. colic) dor intensa, devido a contrações espasmódicas da musculatura lisa com aumento gradual da intensidade até um pico e seguida de melhoria. Tem origem num órgão da cavidade abdominal (cólon, rim, vesícula biliar, intestino, útero) ou ainda no uretero.

  • Colostomia

    s.f. (fr. colostomie; ing. colostomy) cirurgia que consiste na abertura de uma comunicação entre o cólon e o meio exterior de forma a permitir a saída de fezes.

  • Coma

    s.m. (fr. coma; ing. coma) estado de inconsciência que pode ter diferentes graus de gravidade. Caracteriza se pela ausência de reação a estímulos externos (visuais, auditivos, olfactivos, tácteis entre outros), conservando se as funções respiratórias e circulatórias, que podem contudo, estar reduzidas. Pode ou não ser reversível e evoluir para morte.

  • Conjuntivite

    s.f. (fr. conjonctivite; ing. conjunctivitis) inflamação da conjuntiva. Pode ser provocado por uma infeção, estado alérgico, ou por uma irritação mecânica. Exite rubor, tumefação da mucosa, aumento das secreções e ardor.

  • Convulsão

    s.f. (fr. convulsion; ing. convulsion) contração violenta, involuntária contínua (tónica) ou intermitente (clónica). Pode estar associado à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres.

  • Coprocultura

    s.f. (fr. coproculture; ing. stool test) cultura de microrganismos a partir das matérias fecais.

  • Défice imunitário

    s.m. (fr. immunodéficience; ing. immunodeficincy) deficiência do sistema responsável pela proteção do organismo, o sistema imunitário. Este defeito leva a um maior risco de contrair infeções e menor capacidade no combate das mesmas.

  • Dengue

    s.f. (fr. dengue; ing. dengue) doença febril aguda transmitida, principalmente, em locais tropicais por várias espécies de mosquito do género Aedes. Causada pelo vírus da dengue, que tem quatro serótipos, e portanto existem quatro tipos de dengue. Os principais sintomas são febre, dores de cabeça, cansaço, dor muscular e articular e uma manifestação na pele semelhante ao sarampo.

  • Derme

    s.f. (fr. derme; ing. dermis) camada conjuntiva da pele localizada abaixo da epiderme e acima da hipoderme.

  • Difteria

    s.f. (fr. diphtérie; ing. diphteria) doença infecciosa e contagiosa causada pela toxina do bacilo Corynebacterium diphtheriae. Os principais sintomas são ao nível das vias respiratórias (faringe, laringe, entre outros), tais como: dor e inflamação da garganta, tosse, dispneia e disfagia.

  • Disenteria

    s.f. (fr. dysenterie; ing. dysentery) doença do intestino, principalmente do intestino grosso, que resulta em fortes dores abdominais, tenesmo, e diarreia com presença de sangue, muco e pus. Causada pela infeção de vírus, bactérias (por exemplo Shigella), protozoários ou parasitas.

  • Disfagia

    s.f. (fr. dysphagie; ing. dysphagia) dificuldade em engolir.

  • Disfonia

    s.f. (fr. dysphonie; ing. dysphonia) dificuldade na produção da voz, resultando numa alteração da fonação.

  • Disfunção erétil

    s.f. (fr. impuissance sexuelle; ing. erectile dysfunction) incapacidade, constante ou recorrente, de obter ou manter uma ereção durante a estimulação sexual.

  • Dispneia

    s.f. (fr. dyspnée; ing. dyspnea) dificuldade em respirar, dando a sensação de falta de ar.

  • Disseção aórtica

    s.f. (fr. dissection aortique; ing. aortic dissection) emergência médica, na qual a parede interna da artéria aorta se rasga, estando a parede externa intacta, criando um canal entre as camadas da artéria para o sangue circular. Os doentes apresentam uma dor repentina, geralmente muito intensa. Existe o risco das três paredes da artéria se rasgarem, ocorrendo o rompimento da aorta, que pode levar à morte rapidamente, se não tratado em tempo.

  • Doença auto

    imune s.f. (fr. maladie auto immune; ing. autoimmune disease) doença onde o sistema imunitário não reconhece componentes do próprio organismo e, em vez de os proteger, ataca estes mesmos através de anticorpos. Qualquer órgão ou sistema pode estar envolvido.

  • Drepanocitose

    s.f. (fr. drépanocytose; ing. drepanocytosis) doença hereditária do sangue, também conhecida por anemia falciforme, caracterizada por uma alteração, em forma de foice, da conformação do glóbulo vermelho, e pela presença de uma hemoglobina anormal. Apresenta os sintomas clássicos de uma anemia, como cansaço, fraqueza, palidez, aliados a um aumento da viscosidade sanguínea (que, concomitantemente, pode levar a outros sintomas).

  • Enantema

    s.m. (fr. énanthème; ing. enanthem) lesão localizada na mucosa de cavidades corporais, correspondente à doença exantemática.

  • Endarterectomia

    s.f. (fr. endartérectomie; ing. endarterectomy) cirurgia que visa remover a lesão obstrutiva da artéria, normalizando o fluxo de sangue. Executada pela primeira vez numa artéria femoral superficial, em 1946, pelo professor e cirurgião português João Cid dos Santos da Universidade de Lisboa.

  • Endemia

    s.m. (fr. endémie; ing. endemic) doença infeciosa presente de forma persistente e permanente numa zona geográfica, com incidência significativa numa população ou região.

  • Endolinfa

    s.f. (fr. endolymphe; ing. endolymph) líquido claro que preenche as cavidades do labirinto membranoso e o canal coclear do ouvido interno.

  • Endotélio

    s.m. (fr. endothélium; ing. endothelium) epitélio pavimentoso, de origem mesodérmica. Camada simples de células epiteliais (uma só camada) que recobre a face interna das serosas, vasos sanguíneos.

  • Epicôndilo

    s.m. (fr. épicondyle latéral; ing. lateral epicondyle) eminência óssea situada na parte distal e lateral do úmero.

  • Epidemia

    s.f. (fr. épidémie; ing. epidemic) doença, geralmente infeciosa, que se propaga durante um determinado período de tempo por determinada zona geográfica, afetando um número significativo de pessoas.

  • Epiderme

    s.f. (fr. épiderme; ing. epidermis) camada mais superficial da pele, constituída por tecido epitelial.

  • Epífise

    s.f. (fr. épiphyse; ing. epiphysis) 1. extremidade de um osso longo; 2. (neural) também designada glândula pineal, com funções de glândula endócrina: secretora de melatonina.

  • Epigastralgia

    s.f. (fr. épigastralgie; ing. epigastralgia; do grego epigastrion+álgos) dor localizada no epigastro.

  • Epigastro

    s.m. (fr. épigastre; ing. epigastrum) quadrante superior do abdómen, situada entre os hipocôndrios.

  • Epiglote

    s.f. (fr. épiglotte; ing. epiglottis) estrutura cartilagínea localizada na laringe, que impede a entrada de alimentos no sistema respiratório.

  • Epíploon

    s.m. (fr. épiploon; ing. epiploon) prega peritoneal que une e contém as vísceras abdominais. Distingue-se o pequeno e grande epíploon.

  • Epistáxis

    s.f. (fr. épistaxis; ing. epistaxis) hemorragia pela fossa nasal.

  • Epitélio

    s.m. (fr. épithélium; ing. epithelium) membrana de revestimento, ou formativa de órgãos secretores, constituída por tecido epitelial.

  • Epitróclea

    s.f. (fr. épitrochlée; ing. medial epicondyle) eminência óssea situada na parte distal e medial do úmero.

  • Erisipela

    s.f. (fr. érysipèle; ing. erysipelas) infeção cutânea causada geralmente por uma bactéria do grupo A de Lancefield (Streptococcus pyogenes). Em mais de 80% dos casos situa-se nos membros inferiores e o diagnóstico é essencialmente clínico, baseando-se na presença de placa inflamatória associada a febre, linfangite, adenopatia e leucocitose.

  • Eritema

    s.m. (fr. érythème; ing. erythema) rubor cutâneo; exantema não contagioso caracterizado por manchas vermelhas à superfície do corpo.

  • Eructação

    s.f. (fr. éructation; ing. eructation) eliminação pela boca, em geral ruidosa, de ar contido no esófago e estômago. Também conhecido como arrotar.

  • Escarlatina

    s.f. (fr. scarlatine; ing. scarlet fever) infeção de origem bacteriana associada habitualmente à faringo-amigdalite estreptocócica (Streptococcus pyogenes); as manifestações típicas incluem ainda febre e exantema cutâneo eritematoso e punctiforme, áspero ao tacto. Desparecimento deste pelo 4º - 6º dia. A descamação em placas inclui mãos e pés. Sinal característico: língua de framboesa.

  • Esterno

    s.m. (fr. sternum; ing. sternum) osso do esqueleto, ímpar, situado na parte anterior e média do tórax. Constituído por 3 porções: manúbrio (sup.), corpo e processo xifóide (inf.).

  • Etiologia

    s.f (fr. étiologie; ing. etiology) estudo da causa/origem das doenças.

  • Exantema

    s.m. (fr. exantème; ing. exanthem) erupção cutânea ou lesão avermelhada, ocasionada por uma doença aguda e infeciosa.

  • Fabry (doença de)

    (fr. maladie de Fabry; ing. Fabry disease) s.m. doença hereditária em que o cromossoma X tem um gene mutado, levando a uma diminuição da enzima α galactosidase, que resulta na deposição excessiva glicoesfingolípidos no endotélio vascular de diversos órgãos. A doença é pouco comum e caracteriza se por uma evolução progressiva da sintomatologia. Os sintomas iniciam se normalmente na infância porém são pouco específicos e podem afetar vários órgãos.

  • Facial (nervo)

    s.m. (fr. nerf facial; ing. facial nerve) é um nervo que também é conhecido por ser o sétimo par craneano. Tem origem no tronco cerebral e é responsável pela enervação dos músculos da face, pelo sentido gustatório dos dois terços anteriores da língua, pela inervação parassimpática das glândulas lacrimai, submandibulares e sublinguais, pela enervação do músculo estilohioideu, do músculo estapédio e da parte posterior do músculo digástrico.

  • Faringite

    s.f. (fr. pharyngite; ing. pharyngitis) inflamação da faringe ou das amígdalas. A etiologia é normalmente infecciosa, podendo ser bacteriana ou viral. Apresenta se com um quadro de febre, mal estar, odinofagia, aumento do tamanho das amígdalas e hiperémia da faringe. O diagnóstico etiológico apenas pode ser definido após a realização de exames complementares de diagnóstico. A bactéria mais frequentemente identificada é o Streptococcus Pyogenes e o vírus mais frequentemente identificado é o Epstein Barr (neste caso a faringite é também conhecida por Mononucleose Infecciosa). Caso a etiologia seja viral não é necessário antibioterapia, ao contrário do que acontece quando a etiologia é bacteriana.

  • Fasceíte necrosante

    s.f. (fr. fasciite nécrosante; ing. necrotizing fasciitis) infecção bacteriana rapidamente progressiva da fascia que é acompanhada de necrose dos tecidos subcutâneos. É uma infecção mais frequente em doentes imunocomprometidos. Normalmente há antecedentes de trauma ou cirurgia. Os sintomas mais habituais é a dor intensa localizada à área afetada, eritema, vesículas e crepitações. Quando localizada na região perineal ou escrotal denomina se Gangrena de Fournier.

  • Fascia

    s.f. (fr. fascia; ing. fascia) fina camada de tecido conjuntivo fibroso que envolve os músculos individualmente, como que um invólucro. É composta por tecidos semelhantes ao dos tendões e ligamentos.

  • Febre

    s.f. (fr. fièvre; ing. fever) aumento da temperatura corporal acima de 38,3ºC. A febre resulta de uma resposta do organismo contra patologias infecciosas e não infecciosas e é mediado pelo sistema nervoso central que promove a produção de calor e a sua conservação. Difere da hipertermia pois no estado febril a temperatura aumenta devido ao sistema regulador interno, sendo que a temperatura corporal não ultrapassa a temperatura definida por este sistema.

  • Febre tifóide (febre entérica)

    s.f. (fr. fièvre typhoïd; ing. typhoid fever) doença infecciosa potencialmente fatal se não for tratada com antibioterapia adequada. É causada principalmente pela bactéria Salmonella Typhi. A transmissão tem um padrão feco oral, podendo ocorrer através do consumo de água ou alimentos contaminados e transmissão mão boca após o manuseamento de objetos contaminados. Após um período de incubação de 13 a 15 dias o doente inicia um quadro de febre, anorexia, fadiga, dor abdominal e diarreia. O diagnóstico é feito por coprocultura, hemocultura ou serologia. Existe a possibilidade de vacinação.

  • Fenótipo

    s.m. (fr. phénotype; ing. phenotype) conjunto de características observáveis de um organismo que são definidas pelo seu genótipo e pela influência do ambiente com que interage.

  • Ferropénia

    s.f. (fr. ferriprive; ing. iron deficiency) estado de carência ferro. É uma causa frequente de anemia, em situações de hemorragia ou quando há uma diminuição prolongada na ingestão de alimentos possuidores de ferro.

  • Fibrilhação auricular

    s.f. (fr. fibrillation atriale; ing. atrial fibillation) arritmia cardíaca que se caracteriza pela contração auricular descoordenada, devido a uma despolarização das aurículas que não é realizada pelo nódulo sinusal como é normal. A contração auricular torna se ineficaz e pode descompensar uma função cardíaca comprometida e predispor o doente a eventos tromboembólicos.

  • Fibrinolíticos

    s.m. (fr. fibrinolytique; ing. fibrinolytic) conjunto de fármacos que dissolve os trombos formados no organismo. São utilizados em situações como a embolia pulmonar e o enfarte do miocárdio. Alguns exemplos desta classe farmacológica são o ácido aminocapróico e o ácido tranexâmico.

  • Fibroadenoma mamário

    s.m. (fr. adénofibrome; ing. fibroadenoma) tumor benigno composto por tecido estromal e glandular. Surge mais frequentemente em mulheres de idade fértil. É um nódulo indolor, firme, de contornos homogêneos, solitário, móvel e de crescimento lento. Devido à sua dimensão ou localização pode não ser palpado mas ser detectado por exames auxiliares de diagnóstico. O diagnóstico pode ser feito através do exame objectivo, ecografia, mamografia e histologia do material biopsado. Muitos dos fibroadenomas não precisarão de ser removidos, desde que haja um alto grau de certeza no diagnóstico. Alguns fibroadenomas após a menopausa deixam de crescer, podendo até observar se uma diminuição no seu tamanho.

  • Fossa ilíaca

    s.f. (fr. fosse iliaque; ing. iliac fossa) região anatómica que representa a parte inferior e exterior do abdomén, existindo portanto uma Fossa Ilíaca Esquerda e Direita. Deve o seu nome ao osso Ilíaco que se encontra nesta zona. A dor da Apendicite apresenta se normalmente na Fossa Ilíaca Direita, enquanto que a dor da Diverticulite localiza se na Fossa Ilíaca Esquerda.

  • Frémito

    s.m. (fr. frémissement; ing. thrill) vibração palpável na pele quer na parede torácica sobre o coração ou sobre um trajecto arterial devido a um fluxo sanguíneo turbulento. Pode se encontrar numa fístula arterio venosa ou numa válvula cardíaca afectada por doença.

  • Galactorreia

    s.f. (fr. galactorrhée; ing. galactorrhea) secreção anormal de leite pela mama, fora do período de amamentação; secreção mamária de leite no homem. Pode ser unilateral ou bilateral e ter causas neuro hormonais, neoplásicas ou medicamentosas.

  • Gamaglobulina

    s.f. (fr. gammaglobulines; ing. gamma globulins) grupo de globulinas existentes no plasma sanguíneo, verificáveis por electroforese, produtoras de anticorpos protetores. Mais aumentadas no nascimento, baixam rapidamente nas primeiras semanas de vida. Sua diminuição, muitas vezes hereditária torna o indivíduo muito sensível às infecções bacterianas.

  • Gastrectomia

    s.f. (fr. gastrectomie; ing. gastrectomy) excisão parcial ou total do estômago.

  • Gastroenterite: s.f. (fr. gastro

    entérite; ing. gastroenteritis) inflamação do estômago e intestino delgado provocado por náuseas,vómitoss, diarreia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.

  • Gengivite

    s.f. (fr. gingivite; ing. gingivitis) processo inflamatório que afeta as gengivas.

  • Germicida

    s.m. (fr. germicide; ing. germicide) qualquer agente, físico ou químico, que destrua microrganismos, não incluindo, necessariamente, a capacidade de destruir esporos bacterianos.

  • Gerontologia

    s.f. (fr. gérontologie; ing. gerontology) ciência que estuda os problemas dos idosos sob todos os seus aspectos: biológico, clínico, histórico, económico e social.

  • Ginecomastia

    s.f. (fr. gynécomastie; ing. gynecomastia) aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa se a diferentes patologias como cirrose, tumores testiculares, entre outras.

  • Glaucoma

    s.m. (fr. glaucome; ing. glaucoma) grupo de doenças oculares que provocam danos irreparáveis no nervo óptico. Pode ou não ser causado por aumento da pressão intra ocular.

  • Glomerulonefrite

    s.f. (fr. glomérulonéphrite; ing. glomerulonephritis) inflamação do glomérulo renal, produzida por diferentes mecanismos imunológicos. Pode produzir uma lesão irreversível do funcionamento renal, causando ineficiência renal crónica.

  • Gónada

    s.f. (fr. gonade; ing. gonade) glândula sexual masculina ou feminina, respetivamente, testículo e ovário.

  • Gonartrite

    s.m. (fr. gonarthrose; ing. gonarthritis) inflamação da articulação do joelho

  • Gota

    s.m. (fr. gout; ing. gout) distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta se pela deposição de cristais de ácido úrico nos rins articulacões e tecido celular subcutâneo, dando origem a cálculos renais e inflamação articular A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises.

  • Gravidez ectópica

    s.f. (fr. grossesse extra utérine; ing. ectopic pregnancy) implantação do produto da fecundação fora da cavidade uterina (trompas, peritoneu, etc.).

  • Hematemeses

    s.f (fr. hématémèse; ing. hematemeses) vómito de sangue proveniente do sistema digestivo.

  • Hematoquézias

    s.f (fr. hematochezia; ing. hematochezia) presença de sangue vivo misturado com as fezes. É um sinal indicativo de hemorragia digestiva baixa.

  • Hemoptises

    s.f (fr. hémoptysie; ing. hemoptysis) saída de sangue vivo proveniente das vias aéreas através da boca. Pode ou não ser acompanhado de expetoração.

  • Hemorróida

    s.f (fr. hémorroïde; ing. hemorrhoid) dilatação anormal e dolorosa de uma veia na porção inferior do recto ou do ânus.

  • Hérnia

    s.f (fr. hernie; ing. hernia) deslocamento de uma porção do organismo através de um orifício não destinado para o efeito. Pode ter várias localizações: cerebral, vertebral, inguinal, crural, abdominal, umbilical.

  • Hiperbilirrubinémia

    s.f (fr. hyperbilirubinémie; ing. hyperbilirubinemia) excesso de bilirrubina no sangue. Pode ser direta ou indireta conforme o tipo de bilirrubina que se acumula em maior quantidade, respetivamente, bilirrubina conjugada ou não conjugada.

  • Hipermetropia

    s.f (fr. presbytie; ing. farsightedness) erro de focagem do olho que provoca alterações da visão ao perto, uma vez que a imagem é formada no olho após a retina.

  • Hipófise

    s.f (fr. hypophyse; ing. hypophysis) também designada de glândula pituitária, é uma pequena glândula que se aloja na fossa hipofisária na base do crânio e que é responsável pela produção de várias hormonas essenciais que controlam o funcionamento de outras glândulas.

  • Hipotálamo

    s.m (fr. hypothalamus ; ing. hypothalamus) região do encéfalo localizada acima da hipófise, responsável pela regulação neuro hormonal de todo o organismo.

  • Histerectomia

    s.f (fr. hystérectomie ; ing. hysterectomy) cirurgia de remoção do útero. Pode ser total (se forem retirados ambos o corpo e o colo do útero), parcial (retirado apenas o corpo do útero) ou radical (quando inclui também a remoção das trompas de Falópio e dos ovários).

  • Ibuprofeno

    s.m. (fr. ibuprofène: ing. ibuprofene) fármaco da classe dos anti inflamatórios não esteróides (AINE) com função analgésica (contra a dor de leve a moderada a intensidade), antipirética (contra a febre) e anti inflamatórios não esteróides (AINE) com função analgésica (contra a dor de leve a moderada a intensidade), antipirética (contra a febre) e anti inflamatória. Nomes comerciais: Advil, Algy Flanderil, Alivium, Artril, Buprovil, Brufen, Capfen, Dalsy, Danilon, Doraplax, Ibufran, Ibupril, Lombalgina, Maxifen, Motrin, Nurofen, Spidufen, Vantil.

  • Icterícia

    s.f. (fr. ictère; ing. jaundice, icterus) coloração amarelada da pele e das mucosas resultante do aumento da concentração de bilirrubina na circulação sanguínea e sua consequente deposição nos tecidos. Tem geralmente causas hepáticas (cirrose, hepatite, certas intoxicações), biliares (obstrução das vias biliares) ou hemolíticas (destruição maciça dos glóbulos vermelhos).

  • Ileostomia

    s.f. (fr. iléostomie; ing. ileostomy) abertura cirúrgica entre o íleo (3ª porção do intestino delgado) e o exterior penetrando a pele suprajacente, que permite fazer uma derivação do intestino delgado diretamente para o meio extracorporal. É utilizada para a alimentação entérica ou para a saída de fezes.

  • Ilíaco (osso)

    s.m. (fr. os iliaque; ing. hip bone) osso da cintura pélvica que constitui, juntamente com o sacro, a bacia. Constituído por 3 porções: púbis, ísquion e ílion.

  • Imagiologia médica

    s.f. (fr. imagiologie médicale; ing. medical imaging) disciplina médica que estuda a anatomia do corpo humano através de diferentes tipos de imagem. É utilizada para diagnóstico/estadiamento de patologias e para intervenção terapêutica. Técnicas de imagem: radiologia convencional (raio X), ultrassonografia (ecografia), tomografia computorizada, ressonância magnética e angiografia.

  • Incubação (período de)

    s.m. (fr. incubation; ing. incubation) período de tempo que decorre entre a infeção por um agente patogénico e a manifestação de sintomas da doença.

  • Inflamação

    s.f. (fr. inflammation; ing. inflammation) reação de defesa imunitária dos tecidos mesenquimatosos vascularizados a uma agressão lesão com o objetivo de eliminar, diluir ou delimitar o agente lesivo e preparar a reparação do tecido. Pode ser provocada por microrganismos, corpos estranhos, neoplasias, trauma mecânico, tóxicos e cáusticos, frio e calor, radiação, lesões isquémicas ou reações imunológicas. Sinais cardinais da inflamação: rubor (vermelhidão), calor, tumor (edema), dor e, atualmente considerado, a perda de função.

  • Ingurgitamento vascular

    s.m. (fr. engorgement; ing. engorgement) distensão de um vaso sanguíneo, com aumento de volume e de pressão no lúmen do vaso. Pode ser fisiológico (ingurgitamento dos vasos penianos), ou patológico (por acumulação de sangue a montante de uma obstrução intrínseca ou extrínseca).

  • Insuficiência cardíaca

    s.f. (fr. insuffisance cardiaque; ing. heart failure/cardiac insufficiency) síndrome clínico que resulta da incapacidade do coração em manter um débito cardíaco suficiente para satisfazer as necessidades de oxigénio dos tecidos (ou este é mantido à custa do aumento das pressões de enchimento ventricular). Deve se a uma anomalia da estrutura e/ou da função cardíaca.

  • Insuficiência renal aguda

    s. f. (fr. insuffisance rénale aigue ;ing. acute renal failure). doença renal produzida por um grupo heterogéneo de distúrbios que têm em comum a deterioração rápida da função renal, resultando na redução ou impossibilidade do rim de assegurar a filtração e eliminação de produtos do sangue e, consequentemente, na acumulação no sangue de resíduos nitrogenados que seriam normalmente excretados na urina. Define se pela elevação da creatinina sérica de pelo menos 0.3 mg/dL (ou 50%) relativamente aos níveis basais num período de 24 a 48 horas OU redução do débito urinário para menos de 0.5 mL/kg/h por pelo menos 6 horas.

  • Insuficiência renal crónica

    s. f. (fr. insuffisance rénale chronique ;ing. chronic kidney disease) doença renal com uma natureza progressiva e de longa duração, com efeitos sistémicos. Define se pela presença, durante um período de pelo menos 3 meses, de marcadores de danos renais (albuminúria, anomalias do sedimento urinário, anomalias eletrolíticas devido a distúrbios tubulares, anomalias histológicas, anomalias estruturais detetadas por imagiologia, história de transplante renal) OU diminuição da função renal (taxa de filtração glomerular < 60mL/min/1.73m2).

  • Insulina

    s. f. (fr. insuline; ing. insulin) hormona pancreática produzida pelas células beta dos ilhéus de Langerhans e secretada para o sangue. A sua secreção varia ao longo do dia, sendo mais acentuada posteriormente às refeições. Uma vez no sangue, favorece a captação de glicose pelos tecidos periféricos diminuindo assim a glicemia e a produção de reservas energéticas pelo fígado e pelos músculos, a partir da glicose.

  • Insulinorresistência

    s.f. (fr. insulinorésistance; ing. insulin resistance) resistência periférica à insulina- incapacidade de quantidades normais de insulina provocarem o seu efeito periférico habitual (diminuição da glicémia), sendo necessárias, para o mesmo efeito, maiores quantidades de insulina. A diabetes mellitus tipo 2 pode também ser chamada de insulinorresistente, por apresentar este mecanismo patológico.

  • Iridociclite

    s.f. (fr. iridocyclite; ing. iridocyclitis) inflamação da íris e do corpo ciliar.

  • Isquémia

    s.f. (fr. ischémie; ing. ischemia) diminuição/privação do aporte sanguíneo a um tecido/órgão provocando sofrimento celular que pode ou não provocar necrose do tecido. Resulta do desequilíbrio entre oferta e necessidade de oxigénio, ou por aumento da necessidade sem capacidade de adaptar o aporte, ou por diminuição da oferta (aterosclerose, obstrução vascular por um trombo, vasoconstrição ou compresão arterial), ou ambos.

  • Íleo

    s.m. (fr. iléon/iléus; ing. ileum) porção terminal do intestino delgado, seguindo se ao duodeno (1ª porção) e ao jejuno (2ª porção). Comunica com o intestino grosso através da válvula íleo cecal.

  • Íleus

    s.m. (fr. iléus; ing. ileus) interrupção temporária do peristaltismo intestinal, ou seja, os movimentos contráteis da parede intestinal que permitem a progressão do conteúdo intestinal param. Os sintomas e sinais são obstipação, cólicas, vómitos, distensão abdominal e ausência de ruídos intestinais.

  • Ílion/ílio

    s. m. (fr. ilion; ing. ilium) segmento superior do osso ilíaco, que, sendo largo e achatado, forma a saliência da anca.

  • Íris

    s.f. (fr. iris; ing. iris) membrana musculovascular que separa as câmaras anterior e posterior do olho. É constituída por dois músculos (músculo dilatador da pupila e músculo esfíncter da pupila) que formam um diafragma circular que regula o diâmetro da pupila. Possui pigmentos de melanina que conferem a coloração ao olho.

  • Ísquion/ísquio

    s. m. (fr. inchion; ing. ischium) segmento póstero-inferior do osso ilíaco. Forma a metade posterior do buraco obturador.

  • Jacksoniana (convulsão)

    adj. (fr. jacksonien; ing. jacksonian) convulsão motora focal em propagação, com consciência retida, tem início frequentemente na face ou num polegar. Pode manifestar-se de forma parcial ou, mais raramente, generalizar-se progressivamente a todo o corpo.

  • Jargonafasia

    s.f. (fr. jargonaphasie; ing. jargonaphasia jargonaphasia) forma de afasia motora caracterizada pela utilização e criação de sílabas e palavras sem sentido.

  • Jejum

    s.m. (fr. jeûne; ing. fast) restrição absoluta do consumo de sólidos e líquidos. Podendo em alguns critérios a restrição de água não estar incluída.

  • Jejunectomia

    s.f. (fr. jejunectomie; ing. jejunectomy) ressecção cirúrgica de uma parte do jejuno.

  • Jejunileíte

    s.f. (fr. Jéjuno-iléite; ing. jejunoileitis) inflamação do jejuno e do íleo.

  • Jejuníleo

    s.m. (fr. Jéjuno-ileum; ing. jejunoileum) conjunto formado pelo jejuno e pelo íleo, compreendido entre o duodeno e a válvula ileocólica. O jejuníleo descreve cerca de 15 grandes curvas chamadas ansas intestinais. Em dois por cento dos casos, apresenta, 40 cm a 1 m a montante do cego, um divertículo, o divertículo de Meckel.

  • Jejunileostomia

    s.f. (fr. jéjunoiléostomie; ing. jejunoileostomy) intervenção cirúrgica que objetiva a formação de uma anastomose entre o jejuno e o íleo.

  • Jejuno

    s.m. (fr. jéjunum; ing. jejunum) parte do intestino delgado que une o duodeno ao íleo. Apresenta como principais funções a digestão de alimentos e absorção de nutrientes.

  • Jejunocecostomia

    s.f (ing. jejunocecostomy) intervenção cirúrgica que objetiva a formação de uma anastomose entre o jejuno e o cego.

  • Jejunorrafia

    s.f ( ing. jejunorrhaphy) sutura cirúrgica do jejuno

  • Jejunostomia

    s.f. (fr. Jéjunostomie ; ing. Jejunostomy) procedimento cirúrgico que permite a abertura do jejuno diretamente na parede abdominal, com objetivo de permitir a nutrição do doente.

  • Joanete

    s.m. (fr.oignon ; ing. Bunion) saliência óssea situada na parte supero-interna da articulação do dedo grande do pé com o metatarso.

  • Joelho

    s.m. (fr. genou; ing. knee) região anatómica do membro inferior que corresponde à articulação do fémur com a tíbia e a rótula.

  • Joelho valgo

    s.m. (fr. genu valgum; ing. genum valgum) corresponde a uma angulação interna do joelho, em que estes se aproximam e contactam entre si, ao contrário dos pés que se afastam. Fisiológico entre os dois e os seis anos, com valores próximos do 15 graus.

  • Joelho varo

    s.m. (fr. genu varum; ing. genu varum) corresponde a uma angulação externa, em que a coxa e a perna formam um ângulo aberto para dentro. Fisiológico até aos 2 anos.

  • Jugular

    (fr.jugulaire e ing. jugular) adj. região anatómica que referencia o pescoço ou a garganta.s. f. Denominação genérica das estruturas da garganta. Cada uma das veias jugulares.

  • Junta

    s.f. (fr. jointure; ing. joint). articulação em linguagem popular.

  • Justa-articular

    adj. (fr. Juxta-articulaire; ing. Juxta-articular). que está situado próximo de uma articulação.

  • Justa-epifisário

    - Adj.(fr. Juxta - épiphysaire ; ing. Juxta-epiphyseal) que está situado ao lado de uma epífise.

  • Justa-pilórico

    - adj. (fr. juxtapylorique; ing. juxtapyloric juxtapyloric) que está situado próximo do piloro.

  • Lagoftalmia

    s.f. (fr.lagophtalmie; ing.lagophtalmia) paralisia do orbicular das pálpebras. Dificuldade em fechar os olhos.

  • Laminectomia

    s. f. (fr. laminectomie; ing.laminectomy) ressecção de uma ou mais lâminas vertebrais.

  • Laringectomia

    s. f. (fr. laryngectomie; ing. laryngectomy) operação que consiste em extrair a totalidade ou uma parte da laringe.

  • Lassidão

    s. f. (fr. courbature; ing. muscles sore) dor muscular e estado de fadiga devidos a um esforço prolongado ou a um estado febril.

  • Linfadenite

    s.f. (fr.fr. lymphadénite; ing.lymphadenitis) inflamação de um ou mais gânglios linfáticos.

  • Linfangite

    s.f. (fr.lymphangite; ing.lymphangitis) inflamação de um ou mais vasos linfáticos.

  • Linfedema

    s.m. (fr.lymphoedème; ing. lymphedema) inchaço causado por uma interferência com a drenagem normal da linfa para o sangue.

  • Linfocitose

    s. f. (fr. lymphocytose; ing. lymphocytosis) elevação do número dos linfócitos circulantes.

  • Linfografia

    s. f. (fr. lymphographie; ing.lymphography) exame radiológico dos vasos e dos gânglios linfáticos.

  • Lipoma

    s. m. (fr. lipome; ing. lipoma) tumor benigno que resulta da proliferação localizada das células adiposas frequentemente localizado entre a pele e a camada muscular (subcutâneo).

  • Litotrícia

    s. f. (fr. lithotripsie ou lithotritie; ing. lithotripsy) técnica não invasiva que utiliza ondas de choque para eliminar cálculos localizados no aparelho urinário.

  • Logorreia

    s. f. (fr. logorrhée; ing. logorrhea) discurso incoercível e interminável. Necessidade irresistível de falar. Incontinência Verbal.

  • Loíase

    s. f. (fr. loasis ou loase; ing. loiasis) infecção parasitária causada pelo nematódeo Loa loa causando tumefacções transitórias pruriginosas.

  • Lombalgia

    s. f. (fr. lombalgie; ing. lumbago) dor na região lombar.

  • Mácula

    s.f. (fr. macula; ing. macula of retina) porção central da retina, que contém a maior densidade de cones, sendo assim responsável pela visão central, de alta resolução e a cores.

  • Malária

    s.f. (fr. malaria; ing. malaria) doença tropical causada pelos parasitas da família Plasmodium e transmitida pela picada do mosquito Anopheles. Esta é caraterizada inicialmente por sintomas gripais e de seguida por febres elevadas, tremores, diarreia e vómitos. A febre apresenta um padrão cíclico, podendo ser chamada de febre terçã (de 48h em 48h) ou febre quartã (de 72h em 72h).

  • Mamografia

    s.f. (fr. mammographie; inf. mammography) método imagiológico usado como meio de rastreio e de diagnóstico de lesões mamárias (palpáveis ou não), permitindo, assim, uma intervenção médica precoce se necessário.

  • Mantoux, Teste de

    s.m. (fr. test Mantoux; ing. Mantoux test) teste que consiste na injeção intradérmica de tuberculina e análise da reação cutânea à mesma. Esta permite o diagnóstico de tuberculose.

  • Mastite

    s.f. (fr. mastite; ing. mastitis) processo inflamatório da mama, causado mais comummente por Staphylococcus aureus. Este processo encontra-se muitas vezes associado ao período de amamentação, por maior vulnerabilidade da pele a fissuras.

  • Mastoidite

    s.f. (fr. mastoïdite; ing. mastoiditis) inflamação das células aéreas da mastóide. Esta apresenta-se como uma complicação de otites médias, tendo como etiologia o mesmo microorganismo das otites.

  • Meningite

    s.f. (fr. méningite; ing. meningitis) inflamação das meningites. Estas podem ter uma origem primária (ex.: associada a trauma) ou secundária (ex.: associado a pneumonia ou bacteriémia).

  • Menopausa

    s.f. (fr. ménopause; ing. menopause) última menstruação experienciada pela mulher. Esta marca o final da fase não reprodutiva da sua vida, fase esta que apenas é confirma após decorrido o período de um ano após a menopausa.

  • Menorragia

    s.f. (fr. ménorragie; ing. menorrhagia) hemorragia profusa e/ou prolongada durante o período menstrual.

  • Menstruação

    s.f. (fr. menstruation; ing. menstruation) fase inicial do ciclo menstrual feminino. Esta é causada pela diminuição dos níveis de progesterona e estrogénio no sangue, que leva à descamação do endométrio e consequente sangramento.

  • Metástase

    s.f. (fr. métastase; ing. metastasis) implantação secundária de um tumor num órgão ou tecido descontínuo do tumor primário. Este é um critério de malignidade do tumor.

  • Metformina

    s.f. (fr. metformine; ing. metformin) fármaco antidiabético oral que pertence à classe das biguanidas e é usado como 1ª linha no tratamento de Diabetes tipo II (não insulino-dependente)

  • Metrorragia

    s.f. (fr. métrorragie; ing. metrorrhagia) hemorragia irregular entre menstruações.

  • Mialgia

    s.f. (fr. myalgie; ing. myalgia) dor muscular, podendo estar associada a esforço muscular ou a condições infecciosas.

  • Microcefalia

    s.f. (fr. microcéphalie; ing. microcephaly) condição na qual o diâmetro cefálico é menor que o normal, associado a um subdesenvolvimento cerebral.

  • Miocárdio

    s.m. (fr. myocardie; ing. myocardium) músculo cardíaco, responsável pela capacidade de bombear o sangue apresentada pelo coração.

  • Miopia

    s.f. (fr. myopie; ing. myopia) defeito na capacidade refractiva do olho, que faz com que o ponto focal fique à frente da retina. Tal tem como efeito uma diminuição da visão à distância, enquanto a visão à proximidade é conservada.

  • Mononucleose Infecciosa

    s.f. (fr. mononucléose infectieuse; ing. infectious mononucleosis) doença aguda e auto-limitada causada pela infeção pelo vírus de Epstein-Barr. Esta carateriza -se por febre, dor de garganta, cansaço, aumento do tamanho dos gânglios linfáticos e do baço e aumento do número de linfócitos.

  • Mycobacterium bovis

    s.f. bactéria ácido-resistente, da mesma família que M. tuberculosis. A sua forma atenuada é usada como vacina contra a tuberculose (vide BCG)

  • Mycobacterium tuberculosis

    s.f. bactéria ácido

  • Nanismo

    s. m. (fr. nanisme; ing. dwarfism) estatura corporal reduzida em relação à média dos indivíduos.

  • Nanocefalia

    s. f. (fr. microcéphalie; ing. microcephaly) tamanho reduzido de crânio em relação ao espectável (= microcefalia).

  • Narcolepsia

    s. f. (fr. narcolepsie; ing. narcolepsy) vontade súbita e irresistível de dormir, de curta duração; com ou sem presença de doença sobrejacente.

  • Narcomania

    s. f. (fr. narcomanie; ing. narcomania) utilização abusiva de fármacos hipnóticos.

  • Natremia/natrémia

    s. f. (fr. natrémie; ing. natremia) concentração de sódio no plasma sanguíneo.

  • Náusea

    s. f. (fr. nausée; ing. nausea) vontade de vomitar, culminado neste fim ou não; acompanha-se de contração dos músculos anexos a diferentes porções do aparelho digestivo.

  • Necrose

    s. f. (fr. nécrose; ing. necrosis) processo de degenerescência de uma célula, tecido ou órgão que termina com a sua destruição.

  • Nefralgia

    s. f. (fr. névralgie; ing. neuralgia) dor referente ao rim.

  • Nefrectomia

    s. f. (fr. néphrectomie; ing.nefrectomy ) Remoção parcial ou total de um rim.

  • Nefrite

    s. f. (fr. néphrite; ing. nephritis) Inflamação do rim.

  • Nemátodes

    s. m. (pl.) (fr. nematodes; ing. nematodes) ordem de parasitas de forma cilíndrica que podem infetar o sistema gastrointestinal.

  • Neoplasia/neoplasma

    s. f. (fr. néoplasie; ing. neoplasia) designação genérica dada a uma formação de tecido (= tumor); por vezes pode ser descontrolada e desorganizada, adquirindo um caráter canceroso.

  • Neostomia

    s. f. (fr. néostomie; ing. neostomy) abertura artificial realizada cirurgicamente num órgão de forma a permitir que este comunique com outro órgão ou com o exterior do corpo.

  • Neurectopia

    s. f. (ing. neurectopia) condição em que o trajeto de um nervo é anómalo em relação à maioria dos indivíduos.

  • Nevralgia/neuralgia

    s. f. (fr. névralgie; ing. neuralgia) Dor sentida ao longo do trajeto de um nervo ou territórios que este inerva.

  • Obesidade

    s.f. (fr. obésité; ing. obesity) condição médica na qual se verifica acumulação de tecido adiposo em excesso. Por definição, considera-se uma pessoa obesa quando o seu índice de massa corporal (IMC) é superior a 30 kg/m2.

  • Obnubilação

    s.f. (fr. obnubilation; ing. obnubilation) estado de apatia, e lentidão do pensamento, observado na epilepsia e nas síndromes pós-comocionais. Alteração leve do estado de consciência.

  • Obstetrícia

    s.f. (fr. obstétrique; ing. obstetrics) ramo da medicina que estuda a reprodução na mulher, investigando a gestação, o parto e o puerpério nos seus aspectos fisiológicos e patológicos.

  • Occipital

    s.m. (fr. os occipital; ing. occipital bone) osso membranoso em forma de disco situado na parte posterior e inferior do crânio. Possui uma abertura oval, o foramen magnum, através do qual a cavidade craniana comunica com a coluna vertebral.

  • Oclusão intestinal

    s.f. (fr. occlusion intestinale; ing. bowel obstruction) paragem mais ou menos completa, súbita ou progressiva, do trânsito intestinal. Pode ser de origem mecânica (obstrução ou compressão) ou de origem funcional (espasmo intestinal ou paralisia da musculatura intestinal com paragem do peristaltismo).

  • Oculomotor

    s.m (fr. nerf oculomoteur; ing. oculomotor nerv) nervo que constitui o terceiro dos doze pares cranianos que inerva os músculos extrínsecos do olho, o músculo constritor da pupila e o músculo ciliar. Sendo assim responsável pelos seguintes movimentos: elevação da pálpebra superior, rotação do olho para cima, baixo e dentro, constrição da pupila e acomodação ocular.

  • Odinofagia

    s.f. (fr. odynophagie; ing. odynophagia) sintoma caracterizado por deglutição dolorosa, vulgarmente referido como dor de garganta.

  • Odontalgia

    s.f (fr. odontalgie; ing. odontalgia) dor localizada ao nível de um órgão dentário (dentes e elementos de fixação).

  • Odontologia

    s.f (fr. odontologie; ing. odontology) odontologia ou medicina dentária é a área da saúde que estuda e trata o sistema estomatognático que compreende a face, pescoço e cavidade bucal, abrangendo ossos, musculatura mastigatória,articulações, dentes e tecidos.

  • Oftalmia

    s.f. (fr. ophtalmie; ing. ophtalmia) afeção inflamatória do olho.

  • Opiáceo

    s.m (fr. opioïde; ing. opioid) substância que produz ações de insensibilidade à dor (analgesia) sendo usada principalmente na terapia da dor crónica e dor aguda de alta intensidade. Produzem em doses elevadas euforia, estados hipnóticos e dependência, sendo que alguns destes fármacos (morfina e heroína) são usados como drogas recreativa de abuso.

  • Orquidectomia

    s.f. (fr. orchiectomie; ing. orchiectomy) remoção cirúrgica dos testículos.

  • Orquite

    s.f. (fr. orchite; ing. orchitis) inflamação do testículo que pode ser motivada por várias etiologias tais como vírus, parasitas, trauma, bactérias (spirochaetes, streptococcus pyogenes) ou idiopática.

  • Ortopneia

    s.f (fr. orthopnée; ing. orthopnea) dificuldade respiratória que ocorre quando a pessoa está deitada, fazendo com que a pessoa tenha que dormir elevada na cama (usando várias almofadas para dormir) ou sentada numa cadeira. A ortopneia pode ser um sintoma de insuficiência cardíaca, mas também pode ocorrer em pessoas com asma ou bronquite crônica, bem como com pessoas que têm apneia de sono ou perturbação de pânico.

  • Oxitocina

    s.f. (fr. ocytocine; ing. oxytocin) hormona produzida pelo hipotálamo que é armazenada na neuro-hipófise tendo como principais funções promover as contrações musculares uterinas, reduzir a hemorragia durante o parto, e estimular a libertação do leite materno.

  • Pacemaker

    s.m (fr. pacemaker; ing. pacemaker) dispositivo que emite impulsos elétricos para regularizar o ritmo e a contração cardíaca.

  • Palpitações

    s.f (fr. palpitations; ing. palpitations) sensação inesperada pelo doente do batimento cardíaco.

  • Pancreatite

    s.f. (fr. pancréatite; ing. pancreatitis) inflamação do pâncreas, que pode ser aguda ou crónica e de múltiplas causas. Pode ser uma situação potencialmente fatal, se não for devidamente tratada.

  • Parésia

    s.f. (fr. parésie; ing. paresis) diminuição da força muscular num ou mais membros, músculo ou grupos musculares.

  • Parestesia

    s.f. (fr. paresthésie; ing. paresthesia) sensações anormais, geralmente espontâneas, coexistindo ou não com perturbação objetiva. Podem ser irritativas (formigueiros, picadas, queimadura) ou deficitário (arrepios, calor, frio).

  • Parkinson, doença de

    s.f. (fr. maladie de Parkinson; ing. Parkinson’s disease) doença do movimento degenerativa que se apresenta por volta dos 65 anos, por degenerescência dos núcleos da base do cérebro.

  • Parkinsonismo ou síndrome parkinsónico

    s.m. (fr. parkinsonisme; ing. parkinsonism) conjunto de sintomas clássicos: Bradicinésia, Tremor, Rigidez e Instabilidade postural. Cerca de 65% correspondem a Doença de Parkinson.

  • Pé diabético

    s.m. (fr. pied diabétique; ing. diabetic foot) úlcera, geralmente indolor, do pé de doentes diabéticos, que surge por isquémia e/ou neuropatia associada à Diabetes. A lesão tende a ser difícil de sarar, podendo originar necrose dos tecidos e obrigando a amputação da área lesada.

  • Peristaltismo

    s.m. (fr. péristaltisme; ing. peristalsis) contração dos músculos do tubo digestivo que permite a progressão do conteúdo alimentar. A trompa uterina também apresenta movimentos peristálticos que permitem a progressão do oócito até ao útero, caso este seja fertilizado.

  • Peritonite

    s.f. (fr. péritonite; ing. peritonitis) inflamação do peritoneu. É uma situação potencialmente fatal.

  • Placebo

    s.m. (fr. placebo; ing. placebo) fármaco, terapia ou procedimento sem efeito terapêutico comprovado, que confere melhoria do quadro clínico por efeito psicológico no doente.

  • Plaquetas

    s.f. (fr. plaquette; ing. platelets) componente anucleado do sangue. Responsável pela coagulação sanguínea.

  • Pleura

    s.f. (fr. plèvre; ing. pleura) tecido que reveste os pulmões, sendo formada por dois folhetos: parietal, aderente à parede; e visceral, ligado ao pulmão. Entre os dois folhetos está presente a cavidade pleural, um espaço virtual ocupado pelo líquido pleural que reduz o atrito entre os dois folhetos, facilitando os movimentos respiratórios.

  • Pneumonia

    s.f. (fr. pneumonie; ing. pneumonia) infeção do aparelho respiratório inferior, geralmente acompanhada de febre e sinais e sintomas torácicos, com alteração no padrão radiográfico do tórax.

  • Pneumotórax

    s.m. (fr. pneumothorax; ing. pneumothorax) presença de ar na cavidade pleural.

  • Próstata

    s.f. (fr. prostate; ing. prostate) glândula exócrina do sistema genital masculino, responsável por secretar um líquido leitoso, alcalino que neutraliza a acidez de outros líquidos seminais, aumentando a motilidade e fertilidade do espermatozoide.

  • Prostatite

    s.f. (fr. prostatite; ing. prostatitis) inflamação da próstata

  • Ptose palpebral

    s.f. (fr. ptôse; ing. ptosis) queda da pálpebra superior.

  • Pulmões

    s.m. (fr. poumons; ing. lungs) órgãos torácicos responsáveis pelas trocas gasosas entre o ar e o sangue, oxigenando o sangue e eliminando o dióxido de carbono.

  • Quadrantanopsia

    s.f. (fr. quadrantanopsie; ing. quadrantanopsia) cegueira de um dos quadrantes que compõe o campo visual.

  • Quadricípede

    s.m. (fr. muscle quadriceps fémoral; ing. quadriceps femoris muscle) músculo exterior da perna, constituído por quatro feixes que envolvem o corpo do fémur quase por completo, ligando-se à rótula e à tíbia por um único tendão. Também é denominado por quadríceps.

  • Quadrípara

    s.f. (fr. quadripare; ing. quadripara) mulher que teve quatro filhos, todos viavéis em cada uma das suas gravidezes.

  • Quadriparesia

    s.f. (fr. quadriparésie; ing. quadriparesis) paresia dos quatro membros.

  • Quadriplegia

    s.f. (fr. tétraplégie; ing. tetraplegia) paralisia dos quatro membros com mecânica respiratória igualmente dificultada. Condição maioritariamente causada por danos cerebrais, nomeadamente acidentes vasculares cerebrais(AVC). Sinónimo de tetraplagia. se e assumir proporções epidémicas.

  • Quarentena

    s.f. (fr. quarantaine; ing. quarantine) isolamento de pessoas, animais, mercadorias e veículos numa região na qual exista uma epidemia ou onde existam casos de doença transmissível que possam propagar

  • Quartã

    s.f. (fr. fièvres quartanes; ing. quartan fever) sinónimo de febre quartã. Febre intermitente que surge em intervalos de três em três dias, causada por infeção por Plasmodium Malariae.

  • Queiloplastia

    s.f. (fr. chéiloplastie; ing. cheiloplasty) cirurgia aos lábios, tanto por restauração plástica como por possível malformação ou acidente.

  • Queilose

    s.f (fr. cheilose; ing. cheilosis) condição na qual os lábios estão edemaciados e gretados. Surge como sintoma frequente de problemas nutricionais.

  • Queimadura

    s.f. (fr. brûlure; ing. burn) lesão cutânea ou de mucosas provocada por agentes físicos como o calor, produtos químicos, raios solares, etc. Conforme a profundidade, distinguem- se três graus sendo que o primeiro grau só afeta a camada externa da pele (epiderme); a queimadura de segundo grau gera uma lesão tanto da epiderme como da derme ,causando bolhas ; a queimadura de terceiro grau implica lesão ou destruição da pele em toda a sua profundidade.

  • Queloide

    s.m. (fr. chéloïde; ing. keloid) saliência que se forma na pele, constituída ao nível de uma cicatriz, queimadura ou mesmo traumatismo ligeiro, surge em indivíduos predispostos ou como aparecimento espontâneo (mais raro).

  • Queratina

    s.f. (fr. kératine; ing. keratin) proteína que se acumula na camada córnea da pele, nos pelos e unhas.

  • Queratoplastia

    s.f. (fr. kératoplastie; ing. keratoplasty) nome dado ao procedimento quando se realiza um enxerto da córnea.

  • Queratose

    s.f. (fr. kératose; ing. keratosis) espessamento da camada córnea da epiderme, de origem patológica.

  • Quiasma ótico

    s.m. (fr. chiasme optique; ing. optic chiasm) estrutura formada por substância branca que se encontra acima da sela turca, corresponde ao local onde os dois nervos óticos se cruzam (apenas parcialmente) para depois formar as fitas óticas.

  • Quilo

    s.m. (fr. chyle; ing. chyle) substância branca que resulta da transformação do quimo no intestino causada pela ação dos sucos pancreáticos e da bílis.

  • Quimera

    s.f. (fr. chimère; ing. chimera) molécula de DNA recombinante, formada a partir de duas espécies diferentes.

  • Quimiorrecetor

    s.m. (fr. chémorécepteur; ing. chemoreceptor) órgão que responde a estímulos químicos sendo capaz de desencadear variadas reações fisiológicas necessárias ao bom funcionamento do organismo.

  • Quimioterapia

    s.f. (fr. chimiothérapie; ing. chemotherapy) Tratamento centrado na administração de determinada substância química para curar dada doença ou para que a mesma não progrida.

  • Quimo

    s.f. (fr. chyme; ing. chyme) substância formada pelo bolo alimentar aquando da sua passagem do estômago para o duodeno, por influência dos sucos gástricos, enzimas e do peristaltismo gastrointestinal.

  • Quisto

    s.m. (fr. kyste; ing. cyst) tumor benigno formado num órgão por uma cavidade delimitada por uma parede e cheio de uma substância líquida, mole ou sólida consoante o tipo de quisto em causa.

  • Rabdomiólise

    s.f. (fr. rhabdomyolyse; ing. rhabdomyolysis) lise (quebra) do músculo esquelético, com libertação dos seus componentes celulares para a corrente sanguínea, resultante da morte das células musculares. As causas mais comuns são a ingestão de álcool, drogas ou alguns medicamentos, distensão muscular e trauma.

  • Radiografia

    s.f. (fr. radiographie; ing. radiography) técnica imagiológica de diagnóstico e investigação que usa raios-x para observação de estruturas e órgãos internos do corpo.

  • Raiva

    s.f. (fr. rage; ing. rabies) doença que se caracteriza por uma inflamação do Sistema Nervoso Central provocada pelo vírus lyssaviruses e que tem como vector a classe dos mamíferos, principalmente os cães, passando na saliva, aquando de uma mordedura por exemplo. Normalmente leva à morte sendo que os sintomas iniciais são febre, cefaleias e cansaço generalizado e caso a doença evolua pode ser caracterizada por ansiedade, insónias, agitação, paralisias parciais e hidrofobia (medo de água), entre outros.

  • Raquitismo

    s.m. (fr. rachitisme; ing. rickets) doença característica de crianças e adolescentes que se deve a um defeito na mineralização ou calcificação do osso, anteriormente ao fecho da placa epifisária. Pode ser provocada por deficiência ou erro no metabolismo da vitamina D, entre outas causas.

  • Raynaud (síndrome de)

    s.m. (fr. syndrome de Raynaud; ing. Raynaud’s syndrome) síndrome que se manifesta por vasoespasmo que levam a redução da corrente sanguínea, normalmente por resposta ao frio ou ao stress, causando descoloração de extremidades do corpo caracteristicamente dos dedos das mãos.

  • Reflexo

    s.m. (fr. réflexe; ing. reflex) resposta a um estímulo, seja ele motor, sensorial ou sensitivo.

  • Reumatologia

    s.f. (fr. rhumatologie; ing. rheumatology) área da medicina que se dedica ao diagnóstico e tratamento de doenças do foro reumatológico como doenças das articulações e músculo-esqueléticas, incluindo muitas doenças que afetam articulações, músculos e ossos.

  • Rigidez

    s.f. (fr. rigidité; ing. rigidity) incapacidade de mobilização, seja esta muscular, por aumento do tónus, ou articular.

  • Rinite

    s.f. (fr. rhinite; ing. rhinitis) inflamação da mucosa do nariz que se caracteriza por congestão nasal, corrimento nasal anterior ou posterior e espirros, pode ser causada por vírus, bactérias, alergénios ou outras substâncias irritantes.

  • Romberg (prova)

    s.m. (fr. signe de Romberg; ing. Romberg’s test) prova do foro neurológico que se realiza com o doente de pé, com os pés ligeiramente afastados e paralelos, com o objetivo de verificar se há oscilações/desiquilíbrios na posição tanto com os olhos abertos como fechados, que podem indicar patologia vestibular ou cerebelosa.

  • Ronco

    s.m. (fr. ronflement; ing. snoring) som grave que se pode encontrar à auscultação pulmonar, tanto na inspiração como na expiração, e que caracteriza pela movimentação de secreções pulmonares nas vias de grande calibre.

  • Rosácea

    s.f. (fr. rosacée; ing. rosacea) doença de pele que se caracteriza por eritema (manchas vermelhas) e vasculite (inflamação dos vasos) tipicamente na região frontal (testa), região malar (maçãs do rosto) e nariz, podendo afetar outras regiões do rosto.

  • Rubéola

    s.f. (fr. rubéole; ing. measles) Infeção causada pelo vírus da rubéola, frequentemente assintomática (não causa quaisquer sintomas), quando sintomática pode causar eritema facial que se propaga para o resto do corpo, e outros sintomas como adenopatias ou cefaleias. Durante a gravidez, se a mulher é infetada pelo vírus da rubéola pode levar ao Síndrome de Rubéola Congénita, com malformações no feto.

  • Salpingite

    s.f. (fr. salpingite; ing. salpingitis) inflamação de uma trompa de Eustáquio ou de Falópio.

  • Serologia

    s.f. (fr. sérologie; ing. serology) ramo da Medicina que estuda os soros e as suas propriedades.

  • Sialorreia

    s.f. (fr. hypersialorrhée; ing. sialorrhea) salivação excessiva ou abundante. Sinónimo de ptialismo, polissialia e hipersialose.

  • Sialosquese

    s.f. (fr. sialose; ing. sialoschesis) diminuição ou ausência de saliva.

  • Sinal

    s.m. (fr. signe; ing. sign) qualquer indicador de uma determinada doença, que regra geral é detectado por profissionais de saúde. Não implica que o doente o reconheça.

  • Síndrome

    s.f. (fr. syndrome; ing. syndrome) conjunto de sinais e sintomas que definem um determinado quadro clínico.

  • Síndrome Metabólica

    s.f. (fr. syndrome métabolique; ing. metabolic syndrome) conjunto de alterações bioquímicas e fisiológicas associadas com o desenvolvimento de doença cardiovascular e de diabetes mellitus tipo 2. Exemplos de alterações: hipertrigliceridémia, hipertensão arterial, hiperglicémia, obesidade abdominal, entre outros.

  • Sinovite

    s.f. (fr. synovite; ing. synovitis) inflamação da membrana sinovial.

  • Sintoma

    s.m. (fr. symptôme; ing. symptom) manifestação no estado de saúde de uma pessoa, perceptível única e exclusivamente pela própria.

  • Sistema Nervoso Central

    s.m. (fr. système nerveux central; ing. central nervous system) sistema de órgãos constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal.

  • Sistema Nervoso Periférico

    s.m. (fr. système nerveux périphérique; ing. peripheral nervous system) conjunto de fibras e gânglios nervosos e órgãos terminais que estabelecem ligação entre o sistema nervoso central e as restantes porções do corpo.

  • Situs Inversus

    s.m. (fr. situs inversus; ing. situs inversus) condição congénita em que se dá uma inversão, no plano sagital, da posição de órgãos abdominais e/ou torácicos.

  • Sopro

    s.m. (fr. souffle; ing. murmur) som auscultatório, que se assemelha ao ruído produzido por um fole, com tradução clínica.

  • Tálus (astralago)

    s.m. (fr. Astragale; ing. Tálus) osso do pé dos mamíferos (nas extremidades inferiores dos bípedes ou nas patas traseiras dos tetrápodes) que articula com os ossos da perna (tíbia e fíbula), formando o tornozelo.

  • Taquicardia

    s.f. (fr. tachycardie; ing. tachycardia) ritmo cardíaco anormalmente rápido: frequência cardíaca superior a 100 batimentos por minuto, no adulto.

  • Taquipneia

    s.f. (fr. tachypnée; ing. tachypnea) ritmo respiratório anormalmente rápido: frequência respiratória superior a 20 ciclos por minuto, no adulto.

  • Temporal (músculo)

    s.m. (fr. muscle temporal; ing. temporal muscle) músculo elevador e retrator da mandíbula, é um dos quatro músculos que constituem o aparelho da mastigação. Localizado lateralmente, na fossa temporal, recobrindo o osso temporal.

  • Temporal (osso)

    s.m. ( fr. os temporal; ing. temporal bone) osso par da base do crânio, localizado lateralmente. É constituído por quatro porções-escamosa, mastóidea, petrosa e timpânica.

  • Tendão

    s.m. (fr. Tendon; ing. Tendon) cordão fibroso que liga extremidades musculares e ossos; é um movimento a longo prazo numa série de tempo.

  • Tíbia

    s.f. (fr. Tibia; ing. Tibia) um dos ossos da perna, o mais grosso e mais interno.

  • Tiróide

    s.f. (fr. thyroïde; ing. thyroid) órgão endócrino, localizado no pescoço, responsável por produzir as hormonas tiroideias e calcitonina. Ao aumento das hormonas tiroideias no sangue atribui-se o termo hipertiroidismo. Em sentido inverso, hipotiroidismo é a diminuição das hormonas tiroideias no sangue.

  • Tremor

    s.m. (fr. tremblement; ing. tremor) oscilação rítmica e mecânica de pelo menos uma região funcional do corpo. Há vários tipos de tremores: tremor fisiológico (normal), tremor de repouso (nos doentes com parkinsonismo), tremor intencional (só aparece com os movimentos intencionais), tremor essencial.

  • Trompas de Eustáquio

    s.f. (fr. trompe d'eustache; ing. eustachian tube) ou Trompa Auditiva é um canal estreito, desde o canal auditivo médio à faringe, permitindo a equalização de pressões entre o ouvido externo e o ouvido médio.

  • Trompas de Falópio

    s.f. (fr.Tubes Fallope; ing. Fallopian Tubes) Comummente conhecidas por trompas uterinas, são um órgão genital feminino responsável pelo transporte dos óvulos dos ovários para o útero. É o local onde normalmente ocorre a fecundação.

  • Tronco cerebral

    s.m. (fr. tronc cérébral; ing. brainstem) porção do encéfalo localizada anteriormente ao cerebelo e inferiormente ao cérebro e ao diencéfalo. A sua porção inferior atravessa o buraco occipital, deixando assim o crânio, para se continuar com a medula espinhal. É constituído, de baixo para cima, pelo bulbo, protuberância/ponte e mesencéfalo.

  • Tumefação

    s.f. (fr. Gonflement; ing. Swelling) aumento ou inchaço patológico de um órgão, de uma parte do corpo ou de uma estrutura orgânica. Pode ser provocada por edema, por infiltração, por inflamação ou por neoplasia.

  • Tumor

    s.m. (fr. tumeur; ing. tumor) crescimento anormal de células dos tecidos corporais, constituindo uma massa atípica de tecido, de crescimento excessivo e descoordenado. Pode ser de características benignas, no caso de uma massa local, sem invasão de outros tecidos, ou de características malignas, no caso de uma massa invasiva, disseminada à distância.

  • Úlcera

    s.f. (fr. ulcère; ing. ulcer) perda de substância ao nível da pele ou de uma mucosa, mais concretamente quando apresenta dificuldades consideráveis ao nível da cicatrização, aliada a uma evolução crónica.

  • Úraco

    s.m. (fr. ouraque; ing. urachus) parte superior estreitada da alantoideia, que se estende entre o umbigo e a bexiga, na linha média, entre o peritoneu e os músculos rectos abdominais. representando assim um resto embrionário duma comunicação entre a bexiga e o umbigo.

  • Unha

    s.f. (fr. ongle; ing. nail) lâmina córnea transparente, flexível e resistente, que cobre o dorso da última falange dos dedos das mãos e dos pés.

  • Ureia

    s.f. (fr. urée; ing. urea) substância orgânica, sintetizada no fígado a partir do amoníaco, que passa para o sangue e é posteriormente eliminada através da urina.

  • Uremia

    s.f. (fr. urémie; ing. uremia) conjunto de manifestações tóxicas que acompanham a retenção no organismo (em particular no sangue) de produtos azotados normalmente eliminados pela urina, frequentemente secundárias a insuficiência renal grave.

  • Ureter

    s.m. (fr. uretère; ing. ureter) longo canal excretor do rim (25 cm), que parte do bacinete e se estende até à bexiga, na qual termina por um meato situado no ângulo lateral, correspondente do trígono vesical.

  • Uretrite

    s.f. (fr. urétrite; ing. urethritis) inflamação da mucosa da uretra.

  • Urocultura

    s.f. (fr. examen cytobactériologique des urines; ing. urine culture) cultura de microrganismos a partir de urina colhida em condições de esterilidade

  • Urticária

    s.f. (fr. urticaire; ing urticaria) reação na pele que pode afetar cerca de mais de 20% da população em qualquer momento da sua vida. Há a possibilidade de aparecimento de vergões vermelhos, elevados, que têm por hábito uma mudança de tamanho e forma rápida. Existem urticárias agudas (com menos de 30 dias de evolução) e urticárias crónicas (com mais de 4 a 6 semanas de evolução).

  • Utrículo

    s.m. (fr. utricule; ing. utricle) vesícula do vestíbulo membranoso (do ouvido interno), situada atrás do sáculo, na qual desembocam os três canais semicirculares. O utrículo contém um otólito. A zona do utrículo que adere, ao nível da janela oval, à parede interna do vestíbulo, corresponde à mácula auditiva, da qual nascem as fibras do nervo utricular.

  • Uveal

    adj. (fr. uvéale; ing. uveal) relativo à túnica média do olho (úvea ou trato uveal).

  • Uveíte

    s.f. (fr. uvéite; ing. uveitis) inflamação do trato uveal, difusa ou parcial, podendo afetar tanto a sua parte anterior (a íris e o corpo ciliar) como a sua parte posterior (a coroideia).

  • Uvulite

    s.f. (fr. uvulite; ing. uvulitis) inflamação da úvula.

  • Vacinação

    s.m. (fr. vaccination; ing. vaccination) forma de proteção (imunização) do ser humano contra microrganismos responsáveis por doenças infecciosas graves. De acordo com o Programa Nacional de Vacinação (PNV), a vacinação é iniciada mal a pessoa nasce e atualizada ao longo de toda a sua vida, conferindo imunização ao próprio e à população.

  • Vaginite

    s. f. (fr. vaginite; ing. vaginitis) inflamação da mucosa da vagina. O doente queixa-se de dor e corrimento. Frequentemente de causa infeciosa e raramente de causa traumática.

  • Vagotomia

    s.f. (fr. vagotomie; ing. vagotomy) intervenção cirúrgica que consiste em cortar o nervo vago ( pneumogástrico).

  • Valvuloplastia

    s. f. (fr. valvuloplastie; ing. valvuloplasty) intervenção cirúrgica para reparação de uma válvula cardíaca.

  • Varicocelo

    s. f. (fr. varicocèle; ing. varicocele) dilatação das veias do plexo pampiniforme. É visível como vasos escrotais distendidos e apresenta-se sob a forma de tumefação mole. O doente pode queixar-se de dor surda. Associado a diminuição da fertilidade, mas a sua reparação quer por cirurgia quer por embolização não tem efeito sobre a fertilidade.

  • Vasculites

    s.m. (fr. vascularite; ing. vasculitis) grupo de doenças inflamatórias da parede dos vasos, causando destruição dos mesmos (aneurisma ou rutura) ou estenose. Pode afetar vasos de qualquer calibre ou órgão, originando múltiplos sintomas. A principal caracterização prende-se com o calibre dos vasos afetados.

  • Xantelasma

    s.m. (fr. xanthélasma; ing. xanthelasma) xantoma cutâneo mais comum, caracterizado pela sua distribuição característica na porção interna da pele das órbitas.

  • Xantina

    s.f. ( fr.xanthine; ing. xanthine) composto bioquímico encontrado no sangue e na urina. Intermediário do metabolismo dos ácidos nucleicos a ácido úrico.

  • Xantoma

    s.m. (fr. xathome; ing. xhantoma) lesão caracterizada pela acumulação de macrófagos carregados de lípidos na pele ou tendões. Tem como etiologia alterações no metabolismo lipídico ou disfunção celular local.

  • Ziehl

    Neelsen, coloração de s.f. (fr. coloration ou méthode de Ziehl-Neelsen; ing. ZielNeelsen’s staining method) coloração utilizada na observação microscópica com o intuito de identificar organismos ácido-ácool resistentes, como a Mycobacteium Tuberculosis, que é a bactéria responsável pela Tuberculose.

  • Zigoto

    s.m. (fr. zygoto; ing. zigoto) célula eucariótica formada pela fecundação entre dois gâmetas.

  • Zoonose

    s.f. (fr. zoonose; ing. zoonosis) doenças infecciosas dos animais que podem ser transmitidas aos humanos.

Olá!

Para que possamos ajudá-lo selecione a opção mais adequada.

Já é Cliente Medicare?

Obrigado!

Esclareça todas as suas questões sobre os nossos Planos de Saúde.

Para atendimento personalizado, fale connosco.

Aderir online Perguntas Frequentes
Serviço de
Apoio ao Cliente
Dias úteis das 8h às 20h Para atendimento personalizado, fale connosco. 219 441 113 (Chamada para a rede fixa Nacional)

ou

Perguntas Frequentes

Obrigado! Entraremos em contacto consigo assim que possível. Dias úteis das 8h às 20h

Ligamos grátis! Deixe o seu número de telefone, ligamos grátis.
Precisamos do seu consentimento para o contactar.

Obrigado! Entraremos em contacto consigo assim que possível. Dias úteis das 8h às 20h

Ligamos grátis? Esclareça as suas dúvidas com a nossa equipa.
 
Política de Privacidade