mulher com laço rosa, símbolo universal do cancro da mama

Cancro da mama: sinais a que deve estar atento

8 mins. leitura

Cancro da mama: sintomas e tratamento

A segunda causa de morte por cancro mais frequente no género feminino é o cancro da mama. Todos os anos, no nosso país, são diagnosticados aproximadamente 6000 novos casos de cancro da mama e cerca de 1500 mulheres acabam por falecer devido a esta doença.

Este tipo de cancro tem um grande impacto social e interfere substancialmente na auto-estima da mulher porque "fere" um órgão muito associado à feminilidade.

Estar atento aos sinais de alerta e fazer exames de diagnóstico e de rastreio são passos essenciais para uma deteção mais precoce desta doença e para um melhor prognóstico da mesma.


O que é

O cancro da mama forma-se nos tecidos mamários, normalmente nos ductos (tubos que transportam o leite ao mamilo) ou nos lóbulos (glândulas que produzem o leite).

Estes tumores ocorrem quando há uma alteração nas células normais da mama e estas espalham-se sem controlo, podendo disseminar-se através dos vasos linfáticos para os gânglios regionais (axilares) ou para outras partes do corpo, mais frequentemente: pulmões, ossos, fígado e cérebro. Pode ocorrer em homens ou em mulheres, embora seja mais raro em homens.

Guia Prático: Cancro da mama – Medicare

Tipos de cancro da mama

Existem vários tipos de cancro da mama de acordo com a natureza das células que estiveram na sua origem e de acordo com o estádio (etapa) da doença.

De uma forma geral podemos dividir o cancro da mama em 3 grupos:

  • Cancro da mama não invasor: não se disseminou para fora do ducto (carcinoma ductal in situ).
  • Cancro da mama invasor: tumor que tem potencial para disseminar para outras partes do corpo, mas que pode ainda não ter disseminado.
  • Cancro da mama metastático: é um cancro que já se alastrou a outras partes do corpo.
    As localizações mais frequentes das metástases no cancro da mama são os ossos, o fígado, os pulmões e o cérebro. Cerca de 5% das mulheres com cancro da mama já têm metástases na altura do diagnóstico.
cancro da mama

Sintomas

Além daquilo que os exames (mamografia de diagnóstico, ecografia, ressonância magnética, biópsia, entre outros) podem revelar, há algumas alterações físicas na mama visíveis a olho nú ou notórias através da palpação, e que podem servir de alerta e ser um sinal de cancro da mama.

Portanto, é essencial visitar um médico ou uma unidade de rastreio, se se verificarem aspetos como:

  • Alteração na mama ou no mamilo;
  • Espessamento ou nódulo na mama ou junto à zona da axila;
  • Sensibilidade no mamilo;
  • Alteração do tamanho ou forma da mama;
  • Retração do mamilo (mamilo voltado para dentro da mama);
  • Pele da mama, mamilo ou aréola escamosa, vermelha ou inchada;
  • Saliências ou reentrâncias (aspeto "casca de laranja");
  • Secreção ou perda de líquido pelo mamilo.

Fatores de risco

Ainda não é conhecida uma causa específica para o cancro da mama. Porém, há mulheres com maior risco de vir a desenvolver esta doença. Isto, porque possuem mais fatores de risco, ou seja, aspetos que aumentam a probabilidade de vir a ter esta patologia.

Alguns dos fatores de risco do cancro da mama já descritos são:

  • Idade: o cancro da mama é mais comum em mulheres no pós-menopausa.
  • História pessoal de cancro da mama: quem já teve cancro da mama tem maior probabilidade de voltar a ter.
  • História familiar: ter familiares com cancro da mama também aumenta o risco de desenvolver esta doença.
  • Alterações da mama: possuir carcinoma lobular in situ ou hiperplasia atípica eleva o risco de cancro da mama.
  • Alterações genéticas: determinadas mutações genéticas aumentam o risco de cancro da mama. Se essas mutações forem diagnosticadas atempadamente, o especialista pode recomendar medidas para prevenir e tentar diminuir o risco de cancro da mama ou, pelo menos, assegurar a sua deteção atempada.
  • Primeira gravidez depois dos 31 anos.
  • História menstrual longa: mulheres com primeira menstruação antes dos 12 anos de idade; com menopausa após os 55 anos ou que nunca tiveram filhos.
  • Terapêutica hormonal de substituição: mulheres que fazem terapêutica hormonal durante 5 ou mais anos.
  • Raça: o cancro da mama é mais prevalente em mulheres caucasianas (brancas).
  • Radioterapia na mama: mulheres que tenham sido sujeitas a radioterapia, sobretudo antes dos 30 anos, apresentam um maior risco de vir a ter cancro da mama.
  • Densidade da mama: mulheres mais velhas com tecido denso também têm risco aumentado de cancro da mama.
  • Obesidade após a menopausa: as mulheres obesas produzem níveis mais elevados de estrogénios, o que aumenta o risco de cancro da mama.
  • Inatividade física: o sedentarismo também contribui para um risco aumentado de cancro da mama.
  • Bebidas alcoólicas: o consumo excessivo e frequente de bebidas alcoólicas pode igualmente elevar o risco de cancro da mama.

Nota: Apesar destes serem fatores de risco desta doença, reconhecidos pela comunidade científica, importa sublinhar que existem muitos casos de cancro da mama em que nenhum ou apenas alguns destes fatores de risco se verificam.


Tratamento e prevenção

Atualmente, existem diversas armas terapêuticas para mulheres com cancro da mama. Entre elas, estão cirurgia, quimioterapia, radioterapia, terapêutica hormonal e terapêuticas dirigidas.

O planeamento do tratamento integra uma equipa interdisciplinar de profissionais de saúde. Isso implica normalmente uma reunião com os vários especialistas, denominada de consulta multidisciplinar.

Nesta reunião, o planeamento do tratamento é discutido em função das informações do doente, do tipo do tumor e estadiamento. O tratamento associa normalmente métodos de intervenção que:

  • Atuam a nível local, como, por exemplo, cirurgia ou radioterapia;
  • Atuam em células cancerígenas em todo o corpo com terapia sistémica como quimioterapia, terapia hormonal e/ou terapia direcionada a HER2;

Em alguns casos, este género de tratamento pode servir para diminuir o tamanho do tumor antes da cirurgia ou para, após cirurgia, evitar que alguma célula cancerígena permaneça no corpo.

A extensão do tratamento dependerá das características das células tumorais e do estádio do cancro bem como da idade, das comorbidades e estado geral do doente.

cancro da mama

Alguns tipos de tratamentos

Cirurgia

Este é o tratamento mais comum para o cancro da mama.

Há diversos tipos de cirurgia, nomeadamente:

  • Cirurgia conservadora: em que é apenas removido o tumor e não a mama toda. Após esta intervenção, a maioria das mulheres é submetida a radioterapia.
  • Mastectomia: cirurgia em que é removida toda a mama e que pode ser seguida de tratamentos de radioterapia.

Para mulheres que precisam de mastectomia, pode ser recomendada a reconstrução da mama. Esta reconstrução pode ser imediata ou retardada (por razões médicas ou pessoais).

A escolha entre uma cirurgia conservadora da mama e a mastectomia total depende das características do tumor, da dimensão da mama e da preferência do doente. Em alguns doentes é necessário efetuar uma mastectomia devido ao tamanho do tumor, às múltiplas localizações do tumor na mama ou ainda a outros motivos. Isso deve ser discutido com os médicos. Nos dias de hoje, na Europa Ocidental, a cirurgia conservadora da mama pode ser realizada a cada 2 de 3 mulheres com cancro da mama.


Radioterapia

A radioterapia usa raios altamente energéticos para eliminar as células malignas ou reduzir o tamanho do tumor. Esta terapêutica tanto pode ser feita antes, como depois da cirurgia. Existem dois tipos de radioterapia:

  • Radiação externa: a radiação tem origem numa máquina e o tratamento pode prolongar-se durante diversas semanas.
  • Radiação interna (radiação por implante ou braquiterapia): a radiação provém de material radioativo contido em tubos de plástico, que são diretamente colocados na mama.

Quimioterapia

A quimioterapia corresponde a um conjunto de fármacos que é administrado com a finalidade de eliminar as células cancerígenas. Esses medicamentos podem ser tomados oralmente (comprimidos) ou por injeção intravenosa.


Terapêutica hormonal

A terapêutica hormonal não permite que as células cancerígenas interfiram no funcionamento das hormonas do nosso corpo, como os estrogénios e a progesterona. Quando o cancro da mama tem recetores hormonais, a terapêutica hormonal é recomendada. Nesses casos são prescritos fármacos que bloqueiam esses mesmos recetores hormonais.


Terapêuticas dirigidas

Neste caso, são usados anticorpos monoclonais e terapêuticas com pequenas moléculas que identificam nas células cancerígenas os "responsáveis" pelo seu crescimento. Assim, o crescimento das células malignas é bloqueado, limitando a sua propagação no corpo.

cancro da mama

Prevenção

Para tentar prevenir o cancro da mama, é importante evitar os fatores de risco que não têm origem genética ou hereditária. Procurar ter um estilo de vida saudável, fazendo uma alimentação equilibrada e praticando regularmente exercício físico, são passos importantes para prevenir esta e outras doenças.


Passo a passo de como fazer o autoexame da mama

Autoexame da mama: em pé

O autoexame pode ser feito em pé, em frente a um espelho, palpando a mama em três posições distintas.

Passo a passo

  1. Estique os braços, mantendo-os junto ao corpo.
  2. Observe o aspeto das mamas, nomeadamente o tamanho, a forma e a cor. Esteja também atenta a inchaços, saliências ou rugosidades.
  3. Depois, levante os braços acima da cabeça e confira a aparência das mamas.
  4. Coloque uma mão na anca e olhe para as mamas.
  5. Inicie a palpação, mantendo-se em pé, com uma mão na nuca e recorrendo à outra para palpar a mama, em movimentos rotativos, de fora para dentro, respeitando os ponteiros do relógio.

Autoexame da mama: deitada

Também é possível fazer o autoexame das mamas, estando na posição horizontal, deitada e apoiada numa almofada.

Passo a passo

  1. Deite-se, pondo uma almofada, do lado direito, sob as costas.
  2. Depois, coloque o braço direito atrás da cabeça e palpe a mama (da axila à linha do sutiã), fazendo movimentos circulares e delicados, usando a ponta dos dedos da mão esquerda.
  3. Repita o procedimento na mama esquerda, trocando o braço e a mão que utiliza

Autoexame da mama: no banho

O autoexame da mama também pode ser feito durante o duche.

Passo a passo

  1. Enquanto está no duche, posicione o braço, colocando a mão atrás da cabeça, e com a mão contralateral, palpe cuidadosamente a mama.
  2. Repita o mesmo procedimento para o outro lado. A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos, realizada em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo.


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Plano de Saúde
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Plano de Saúde
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Finalidade

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Gravação de chamadas para monitorização da qualidade de serviço

Fundamento de licitude

Execução do contrato ou diligências pré-contratuais

Cumprimento de obrigações legais

Finalidade

Gestão de processos e contencioso (incluindo recuperação de crédito)

Descrição

Gestão de processos e contencioso (incluindo o processo de recuperação de créditos)

Fundamento de licitude

Execução do contrato

Cumprimento de obrigações legais

Finalidade

Cumprimento de obrigações legais

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Fundamento de licitude

Cumprimento de obrigações legais

Finalidade

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Identificação e deteção de situações de fraude

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Poderá a qualquer momento exercer o seu direito de opt-out relativamente a estas comunicações;

Fundamento de licitude

Consentimento

Finalidade

Utilização do Canal Interno de Denúncias

Descrição

Gestão e seguimento das denúncias apresentadas no Canal Interno de Denúncias, nos termos previstos da Lei n. º 93/2021, de 20 de dezembro.

Fundamento de licitude

Cumprimento de obrigações legais


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  • Direito ao Apagamento: obter o apagamento dos seus dados pessoais, desde que não se verifiquem fundamentos válidos para a sua conservação.
  • Direito à Limitação do Tratamento: solicitar a limitação do tratamento dos seus dados pessoais, solicitando a suspensão do tratamento ou a limitação do âmbito do tratamento a certas categorias de dados ou finalidades de tratamento.
  • Direito de Portabilidade: receber os dados que nos forneceu em formato digital de uso corrente e de leitura automática ou de solicitar a transmissão direta dos seus dados para outra entidade que passe a ser o novo responsável pelos seus dados pessoais.
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O exercício dos seus direitos deve ser feito através do Formulário disponível aqui. Nos termos da lei, é ainda garantido ao titular dos dados o direito de, através dos referidos meios, sem quaisquer custos ou consequências, a qualquer momento, retirar o seu consentimento para o tratamento dos dados para as finalidades indicadas, sempre que o tratamento seja efetuado com base no consentimento. O exercício deste direito não invalida, no entanto, o tratamento efetuado até essa data com base no consentimento previamente dado.
Sem prejuízo de qualquer outra via de recurso administrativo ou judicial, o titular dos dados tem o direito de apresentar reclamação a uma autoridade de controlo, nomeadamente a Comissão Nacional de Proteção de Dados, em caso de incumprimento pela Medicare das obrigações que lhe são aplicáveis em matéria de privacidade.


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  • os dados pessoais tratados no contexto da celebração e gestão de contratos entre os Clientes e a Medicare serão conservados durante a vigência da sua relação contratual com a Medicare;
  • os dados pessoais tratados, mediante consentimento, para o envio de informações comerciais e promocionais no contexto de iniciativas de Marketing direto serão conservados enquanto se mantiver o interesse do titular dos dados na receção dos mesmos, sendo eliminados em caso de exercício pelo seu titular dos direitos de opt-out, oposição, apagamento ou se retirar o consentimento.

Sem prejuízo dos prazos acima indicados, os dados pessoais tratados pela Medicare poderão ser conservados pelo período de tempo necessário para fazer face a obrigações fiscais, legais e judiciais, nos termos legalmente aplicáveis.


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A Medicare desenvolve os seus melhores esforços para proteger os seus dados pessoais contra acessos não autorizados, quer diretamente, quer através das entidades por si subcontratadas.
Para o efeito, a Medicare emprega sistemas de segurança, regras e outros procedimentos, de modo a garantir a proteção dos dados pessoais, bem como para prevenir o acesso não autorizado aos dados, o uso impróprio, a sua divulgação, perda ou destruição.
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9. Regime Geral de Proteção dos Denunciantes de Infrações

A Medicare de acordo com a Lei n.º 93/2021, de 20 de dezembro a qual estabelece o regime geral de proteção de denunciantes de infrações, transpondo a Diretiva (UE) 2019/1937 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de outubro de 2019, relativa à proteção das pessoas que denunciam violações do direito da União, disponibiliza o seu Canal Interno de Denúncias, assumindo o compromisso de indagar as providências necessárias para apurar, prevenir e punir condutas inadequadas, garantindo a não retaliação contra aqueles que denunciem, de boa-fé, irregularidades, atividades ilegais, prejudiciais e criminosas, bem como condutas inadequadas ou incumprimento das normas que violem os princípios da presente legislação vigente.
Adicionalmente, alertamos que este canal não deve ser utilizado para o envio de outro tipo de comunicações que não as que estejam dentro das categorias assinaladas pelo Decreto-Lei n.º 93/2021.


10. CONTACTE-NOS PARA QUESTÕES E SUGESTÕES

Caso tenha alguma dúvida ou questão sobre a forma como a Medicare trata os seus dados pessoais e com o exercício dos direitos que lhe são conferidos pela legislação aplicável e, em especial, referidos na presente Política, poderá contactar-nos através do Formulário disponível aqui.


NOTA: ALTERAÇÃO DA POLÍTICA DE PRIVACIDADE

A Medicare reserva-se o direito de, a todo o momento, e sem aviso prévio, alterar os presentes termos de tratamento de dados pessoais. Essas alterações serão devidamente publicitadas no website e em quaisquer plataformas, em formato facilmente visível, para facilidade dos titulares dos dados.


(1) MED&CR - Sistemas de Gestão de Cartões de Saúde Unipessoal, Lda.; Callmedia - Serviços Publicitários, Lda.; e Gesticlub Unipessoal Lda.


Data de atualização: 2022-08-09