rapariga a segurar uma tábua com dois hambúrgueres

Compulsão alimentar: como lidar com este problema?

3 mins. leitura

Indíce
  1. 1. O que é?
  2. 2. Quais os sintomas?
  3. 3. Diagnóstico
  4. 4. Existe tratamento?
  5. 5. O que pode fazer?

Quase todos nós já comemos em demasia, uma vez por outra, seja numa festa de aniversário ou num jantar especial. Contudo, comer em excesso ocasionalmente não é o mesmo que compulsão alimentar.

As pessoas com problemas de compulsão alimentar ingerem regularmente muitos mais alimentos do que a maioria das pessoas. Muitas vezes, comem rápido, fazem-no quando estão stressadas ou chateadas e não apenas quando estão com fome. Também sentem que não conseguem parar de comer, mesmo quando estão saciadas.

Esta é uma perturbação do comportamento alimentar, que, à semelhança da anorexia e da bulimia, pode ter implicações graves na saúde física e mental. Como tal, deve ser abordada logo que surjam os primeiros indícios. Saiba como.


O que é a compulsão alimentar

A compulsão alimentar caracteriza-se pela ingestão descontrolada de grandes quantidades de comida num curto espaço de tempo.

Estes episódios ocorrem com alguma frequência, quase sempre longe de outras pessoas, podendo originar vergonha e sentimentos de culpa.

Outra das consequências é o aumento de peso, devido a uma ingestão calórica muito superior às necessidades do corpo. Isto, além de levar a um descontentamento com a imagem corporal, pode causar ansiedade ou depressão.

A par de excesso de peso ou de obesidade, as pessoas com esta perturbação tendem a desenvolver hipertensão arterial, problemas cardiovasculares, diabetes, entre outros problemas.


rapariga a comer esparguete às escondidas na casa de banho

Quais são os sintomas?

O facto de uma pessoa comer muito e depressa nem sempre significa que tenha compulsão alimentar. No entanto, pode existir motivo para preocupação, caso se verifiquem outros comportamentos, tais como:

  • Isolamento: a pessoa isola-se para comer, para que ninguém a veja ou julgue;
  • Comer até sentir enjoos ou desconforto;
  • Ingerir grandes quantidades de comida em pouco tempo;
  • Comer muito e depressa, mesmo sem fome;
  • Sentimentos de culpa e tristeza, após comer demais;
  • Sentir que não tem autocontrolo;
  • Aumento de peso;
  • Usar roupas largas para ocultar o aumento de peso;
  • Alterações de humor, irritabilidade, depressão.

A existência de uma compulsão alimentar depende também da frequência com que estes episódios acontecem. Se ocorrerem pelo menos uma vez por semana, durante vários meses, é fundamental procurar ajuda médica.


rapaz a ver o que está dentro do frigorífico

Diagnóstico

O diagnóstico é essencialmente clínico, visa perceber se se trata de uma compulsão alimentar ou de outro tipo de perturbação alimentar, bem como avaliar se o problema está a ser causado por outra condição de saúde.

Por vezes, a compulsão alimentar está ligada a questões como ansiedade, depressão, perturbação bipolar ou abuso do consumo de substâncias químicas.

Também pode ter origem em lesões no hipotálamo ou em doenças como a Síndrome de Prader-Willi, uma anomalia genética que provoca dificuldades neuromotoras e uma sensação constante de fome.


Como tratar a compulsão alimentar

As pessoas com compulsão alimentar são, geralmente, tratadas por uma equipa multidisciplinar, que inclui médico, nutricionista e terapeuta.

O tratamento envolve aconselhamento nutricional, cuidados médicos e psicoterapia (terapia individual, em grupo e familiar). Podem ser prescritos medicamentos que atuam essencialmente no controlo da compulsão alimentar através da supressão do apetite.


Hábitos que podem ajudar a ultrapassar a compulsão alimentar

Além de procurar apoio médico, há pequenos hábitos que ajudam a reduzir os episódios de compulsão, nomeadamente:

  • Não saltar refeições;
  • Comer devagar e com atenção ao que se ingere (evitando, por exemplo, comer em frente à televisão);
  • Identificar as causas dos episódios de compulsão, percebendo se estas situações ocorrem, por exemplo, em época de exames escolares, ou numa fase de grande pressão emocional ou laboral;
  • Praticar exercício físico.

É também recomendado fazer uma ou várias atividades de que se goste, como dançar, pintar ou cantar.


Como ajudar quem tem uma compulsão alimentar?

Se conhece alguém que está a passar por esta situação, não deve acusar, criticar ou culpabilizar nem procurar controlá-la, afastando-a de locais ou de pessoas que estejam associados a esta ingestão excessiva de alimentos.

Falar consecutivamente sobre comida ou de questões relacionadas com o peso e a aparência são igualmente atitudes a evitar.

É fundamental apoiar, elogiar e compreender que o tratamento pode ser um processo longo e apresentar alguns obstáculos.

Aviso: O Blog Mais Saúde é um espaço meramente informativo. A Medicare recomenda sempre a consulta de um profissional de saúde para diagnóstico ou tratamento, não devendo nunca este Blog ser considerado substituto de diagnóstico médico.

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