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O que é a libido e os fatores que afetam o desejo sexual

5 mins. leitura

Índice

  1. 1. Que fatores influenciam o desejo sexual?
  2. 2. Baixa libido no sexo masculino
  3. 3. Baixa libido no sexo feminino
  4. 4. Sintomas de diminuição da libido
  5. 5. Como aumentar a libido masculina e feminina

A diminuição da libido é uma situação comum, afetando cerca de um em cada cinco homens - e um número ainda maior de mulheres - em algum momento da vida. Embora as hormonas e a anatomia desempenhem um papel importante no desejo sexual, esta alteração pode afetar qualquer pessoa.

Mas afinal, o que é a libido e de que forma influencia o desejo sexual? Não existe uma resposta única para esta questão.

A libido pode ser entendida como a atração ou impulso sexual, influenciada por fatores biológicos, psicológicos e sociais. Está intimamente ligada ao desejo sexual, embora a sua medição seja complexa tanto em homens como em mulheres.

Que fatores influenciam o desejo sexual?

Há quatro fatores principais que influenciam o desejo sexual: idade, género, situação social e saúde. Entre os aspetos relacionados com a saúde, destacam-se a condição física e mental, o uso de medicação (como antidepressivos ISRS, antipsicóticos ou opióides), o consumo de álcool ou drogas, o stress, a qualidade do sono, eventuais doenças hormonais e a qualidade da relação.

Ou seja, a diminuição da libido pode estar diretamente relacionada com a saúde física e mental, com o envelhecimento, com relacionamentos problemáticos ou com os níveis de stress.

Baixa libido no sexo masculino

A falta de desejo sexual no homem pode surgir por vários motivos, incluindo:

  • Baixo nível de testosterona: a diminuição desta hormona, que pode ocorrer com a idade ou devido a uma condição médica, pode afetar o desejo e a função sexual;

  • Dificuldade em manter uma ereção (disfunção erétil) ou ejaculação precoce: condições que podem reduzir o desejo sexual ou gerar ansiedade em relação ao desempenho.

Além disso, fatores como depressão, ansiedade de desempenho, dor crónica, apneia do sono, uso de determinados fármacos (como antidepressivos ISRS ou opiáceos) e doenças hormonais, nomeadamente hiperprolactinemia e patologia tiroideia, podem também contribuir para a diminuição da libido.

Baixa libido no sexo feminino

A falta de libido mas mulheres pode acontecer por diversos fatores:

  • Contraceção: alguns métodos anticoncepcionais podem diminuir o desejo sexual;

  • Problemas sexuais, como dor durante o sexo, secura vaginal ou dificuldade em atingir o orgasmo;

  • Condições temporárias, como infeções urinárias ou fúngicas;

  • Perimenopausa e menopausa, uma vez que o desejo sexual diminui à medida que os níveis de estrogénio descem com a idade;

  • Problemas de saúde reprodutiva, como endometriose ou síndrome dos ovários poliquísticos;

  • Gravidez, parto e amamentação, períodos em que as alterações hormonais, o desconforto e o stress podem contribuir para a diminuição da libido;

  • Dor pélvica crónica ou distúrbios do pavimento pélvico;

  • Depressão, ansiedade, trauma sexual e a toma de alguns psicofármacos.

A mulher grávida tem desejo sexual?

A gravidez também pode afetar a libido devido às flutuações nos níveis hormonais. No entanto, o desejo sexual na gravidez pode variar. Um estudo realizado em 2023, descobriu que o interesse sexual de algumas mulheres aumentou durante o segundo trimestre de gestação.

As alterações hormonais durante a gravidez, logo após o parto e durante a amamentação, também podem prejudicar o desejo sexual.

Além disso, a fadiga e as mudanças na imagem corporal podem tornar a libido baixa, bem como situações inerentes à gravidez ou aos cuidados com o bebé.

sintomas de diminuição de libido

Sintomas de diminuição da libido

Independentemente do género, os sintomas que podem indicar a presença de libido baixa incluem:

  • Ausência ou diminuição de pensamentos sexuais;

  • Tristeza e preocupação devido à falta de atividades ou fantasias sexuais;

  • Ausência de interesse em qualquer tipo de atividade sexual, incluindo masturbação;

  • Evitar o sexo de forma persistente;

  • Angústia pessoal;

  • Impacto relacional.

Pode ter transtorno de desejo sexual hipoativo?

As definições de desejo e de excitação sexual são muitas vezes sobrepostas e pouco claras para ambos os sexos, o que apoia o diagnóstico de transtorno de desejo sexual hipoativo.

Nas mulheres, o desejo e a excitação sexual estão frequentemente interligados e são difíceis de distinguir, tanto de forma subjetiva como fisiológica.

Ao contrário do modelo linear que se aplica mais facilmente aos homens (onde o desejo precede a excitação), o modelo de resposta sexual feminina é muitas vezes mais complexo e circular.

Algumas estimativas apontam que 1 em cada 10 mulheres têm transtorno de desejo sexual hipoativo, sendo que até 32% das mulheres e 15% dos homens podem ter uma perda de desejo que dura vários meses. Os sintomas desta perturbação sexual podem incluir:

  • Ausência ou diminuição do desejo sexual;

  • Evitar contacto sexual com o parceiro;

  • Secura ou dor vaginal durante a relação sexual;

  • Ausência de fantasias ou pensamentos sexuais;

  • Dificuldade para atingir a excitação, mesmo durante a atividade sexual;

  • Ausência de prazer ou orgasmo durante a relação sexual (na maioria das vezes).

como aumentar libido no homem e na mulher

Como aumentar a libido masculina e feminina

Quando a mulher ou o homem perde o desejo sexual, é recomendado que experimente gerir o stress ou resolver algum problema no relacionamento antes de consultar o médico.

Como a falta de desejo sexual pode ser desencadeada por fatores psicológicos, perceber o gatilho que causa libido baixa pode ser a solução para este problema. Adotar hábitos saudáveis pode aumentar os níveis de desejo, como, por exemplo:

  • Conversar abertamente com o parceiro, de modo a melhorar o relacionamento e o desejo sexual;

  • Reduzir ou evitar o consumo de álcool;

  • Explorar novas formas de intimidade com o parceiro;

  • Praticar exercício físico regular, que podem melhorar a aptidão física, humor e nível de energia;

  • Usar lubrificantes, especialmente após a menopausa;

  • Gerir o stress, através da meditação, de exercícios respiratórios ou, simplesmente, ao dormir o suficiente.

O tratamento adequado depende da causa da diminuição da libido, desde a terapia de casal até à consulta com psicólogo ou ginecologista. Para aumentar a libido no homem ou na mulher, a solução depende sempre da causa:

  • Problemas sexuais, como secura vaginal ou disfunção erétil: podem ser recomendados lubrificantes vaginais ou medicamentos para manter a ereção;

  • Problemas em relacionar-se com o parceiro: o aconselhamento especializado pode ajudar o casal ou o indivíduo;

  • Menopausa: uma das alternativas pode incidir na terapia de reposição hormonal;

  • Problemas de saúde mental, como ansiedade: psicoterapia (por exemplo, TCC - Terapia Cognitivo Comportamental, terapia sexual), ajuste farmacológico quando necessário (por exemplo, rever a toma de ISRS; considerar opções com menor impacto sexual, sempre sob supervisão);

  • Medicamentos, métodos contracetivos e problemas de saúde: mudar para um medicamento ou tipo de método contracetivo diferente pode colmatar a falta de desejo sexual, bem como discutir opções de tratamento em caso de uma condição de saúde subjacente.

Por outro lado, como pode diminuir o desejo sexual?

Quando a libido é excessiva, pode ser uma preocupação para algumas pessoas que não sabem como controlá-la ou diminuí-la. Nesse sentido, adotar algumas estratégias pode ajudar:

  • Consultar um terapeuta, que pode apoiar na gestão de pensamentos e emoções associados ao desejo sexual;

  • Focar a atenção em outras tarefas ou atividades, não agindo segundo os impulsos sexuais que possam surgir;

  • Trabalhar a intimidade com o parceiro de forma não sexual, através de encontros ou massagens.

Aviso: O Blog Mais Saúde é um espaço meramente informativo. A Medicare recomenda sempre a consulta de um profissional de saúde para diagnóstico ou tratamento, não devendo nunca este Blog ser considerado substituto de diagnóstico médico.

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